Nesta sexta-feira (30), o presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, anunciou que indicará o senador Jean Paul Prates para a presidência da Petrobras (PETR4). Antes do anúncio, Prates já era o nome mais cotado para assumir o cargo.
“Gostaria de anunciar a indicação do Jean Paul Prates para a presidência da Petrobras. Advogado, economista e um especialista no setor de energia, para conduzir a empresa para um grande futuro”, publicou Lula no Twitter.
Depois da indicação, o conselho de administração da Petrobras ainda precisará aprovar o nome do senador.
Jean Paul Prates tem mais de 30 anos de trabalho nas áreas de petróleo, gás natural, biocombustíveis, energia renovável e recursos naturais.
Ele possui formação em Direto pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) e em Economia pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio).
O indicado por Lula para a presidência da Petrobras também possui mestrado em Planejamento Energético e Gestão Ambiental pela Universidade da Pennsylvania, e em Economia de Petróleo, Gás e Motores pelo Instituto Francês do Petróleo.
Em 2014, o indicado para a presidência da Petrobras foi eleito primeiro suplente da senadora Fátima Bezerra para o período 2015-2022. No início de 2019, ele assumiu a cadeira de senador pelo Estado do Rio Grande do Norte, diante da eleição e posse da atual governadora Fátima Bezerra.
Ao longo do período de transição, o senador atuou como coordenador de Petróleo, Gás, Natural e Biocombustíveis.
Atualmente, a Petrobras é comandada por Caio Paes de Andrade, que deixará a função para trabalhar no governo de São Paulo. Ele foi convidado pelo governador eleito, Tarcísio de Freitas, para atuar como secretário de Gestão e Governo Digital.
Jean Paul Prates já demonstrou ser contra privatização da Petrobras
O senador já apresentou posicionamento contrário à privatização da Petrobras, além de questionar a política de paridade de preços internacionais do petróleo.
Lula, que anunciou Jean Paul Prates, possui visão contrária à privatização de empresas públicas, como a Petrobras. Neste mês, o presidente eleito chegou a dizer que as companhias públicas “não estão à venda”.