O coordenador geral da Federação Única dos Petroleiros (FUP), Deyvid Bacelar, afirmou nesta quinta-feira (22) que Lula escolheu o senador Jean Paul Prates (PT-RN) para ser presidente da Petrobras (PETR4), conforme publicado em seu Instagram.
Além do comando da Petrobras, Bacelar também disse que o presidente da República eleito escolheu o senador Alexandre Silveira (PSD-MG) para ser ministro de Minas e Energia.
“Com base no diagnóstico, nos alertas, recomendações e informações que o GT (grupo de trabalho da transição sobre Minas e Energia) disponibilizou para o presidente eleito, durante esta complexa transição, ele definiu o nome do companheiro e senador Jean Paul Prates para a presidência da Petrobras e do senador Alexandre Silveira para o Ministério de Minas e Energia”, publicou.
Deyvid Bacelar foi um dos nomes importantes que participaram do gabinete de transição de governo do agora presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva.
A publicação do coordenador da FUP referente ao comando da Petrobras e do Ministério de Minas e Energia ocorreu depois de Lula ter anunciado o nome de 16 novos ministros para o seu governo, que começa a partir de 2023.
Apesar da confirmação de Bacelar, Lula não chegou a falar a respeito da presidência da Petrobras e nem de quem será o comandante do MME durante seu discurso de anúncio dos novos ministros.
O atual presidente da Petrobras pode renunciar antes do fim do seu mandato?
O atual presidente da Petrobras, Caio Paes de Andrade, tem seu mandato em vigência até abril de 2023.
Ainda não há informações se de fato ele deixará o cargo após o início do governo Lula, antes do término de seu mandado, ou se vai cumpri-lo até o final.
O CEO da Petrobras já aceitou o convite feito por Tarcísio de Freitas, governador eleito de São Paulo, para fazer parte do governo paulista em 2023.
O nome de Jean Paul Prates já vinha fazendo parte de rumores, com pessoas cogitando nos bastidores que o senador fosse o possível presidente da estatal no futuro.
Lula já consultou Prates várias vezes para conseguir informações relacionadas ao setor petroleiro, ainda no período de campanha.
No entanto, caso o nome do senador petista seja confirmado por Lula como seu escolhido para o comando da Petrobras, a indicação ainda poderá ter uma série de dificuldades para que Prates assuma de fato a função.
O motivo seria porque o estatuto da Petrobras, assim como a Lei das Estatais, possuem regras que visam evitar a nomeação de figuras políticas aos cargos estratégicos da empresa.