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Lula reafirma compromisso com responsabilidade fiscal e diz que Brasil não irá quebrar

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva negou fazer novos cortes em despesas previstas para o Orçamento de 2024. meta fiscal

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva reafirmou nesta sexta-feira (5) o compromisso do governo com a responsabilidade fiscal. Segundo ele, a economia do Brasil “não vai quebrar” porque a gestão tem compromisso com o cumprimento das metas estabelecidas e em cuidar do povo.

“Não adianta tentar criar caso comigo. Não adianta falar de responsabilidade fiscal. Se tem uma coisa que eu aprendi com a Dona Lindu foi responsabilidade fiscal. Cuidar do meu pagamento, salário e família. E hoje, minha família é o Brasil”, disse o chefe do Executivo.

“São 213 milhões de filhos que nós temos que cuidar, e só vai dar certo se a economia estiver arrumada”, comentou. “Se a gente fizer como aquela pessoa que joga dinheiro fora pelo cartão de crédito, a economia vai quebrar. No meu governo, não vai quebrar porque temos responsabilidade de cuidar desse país.”

As declarações ocorreram nesta sexta-feira, 5, durante cerimônia de inauguração do Edifício Acadêmico e Administrativo da Escola Paulista de Política, Economia e Negócios (EPPEN – Unifesp) em Osasco, São Paulo. No discurso, Lula rebateu as críticas que recebeu nos últimos dias na imprensa por “falar demais” e causar uma disparada do dólar.

“Que bom que eu falo demais, porque houve um tempo que eu não falava”, rebateu o petista, lembrando que a criação do PT era para dar “vez e voz” aos trabalhadores.

Diante das críticas recebidas, Lula disse que não adianta tentar “atrapalhar” sua vida ou prejudicar os ministros da Fazenda, Fernando Haddad, e da Educação, Camilo Santana. “Tenho consciência de que eu não sou eu, eu sou vocês. Então isso que dá força para gente consertar esse país”, afirmou.

Na esteira de rebater as acusações de irresponsabilidade da gestão, Lula voltou a garantir que não vê recursos voltados à educação como “gasto”. “Podem não gostar, mas vamos investir na formação das pessoas”, disse.

Com Estadão Conteúdo

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