A companhia aérea alemã Lufthansa anunciou nesta terça-feira (7) que irá reduzir 20% de seus postos executivos e mais mil cargos administrativos em uma plano de reestruturação para suportar os impactos da pandemia.
O grupo comunicou que também cortará pela metade seu investimento em novos aviões. A companhia ressalvou, no entanto, que ainda poderá adicionar cerca de 80 novas aeronaves até 2030. A Lufthansa emprega, atualmente, quase 138 mil pessoas.
Os acionistas da companhia alemã apoiaram um auxílio do governo na ordem de 9 bilhões de euros (equivalente a R$ 54,63 bilhões) no mês passado, provendo suporte à empresa. A aérea foi levada à beira do colapso em razão das medidas de isolamento social e restrição de circulação com a pandemia, que causaram uma brusca queda nas viagens.
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A Lufthansa informou que deseja diminuir os empréstimos do governo e as participações acionárias o quanto antes, com o objetivo de evitar um crescimento nos juros. De acordo com a empresa, taxas de juros mais elevadas aumentariam a carga financeira e exigiriam mais cortes de custos.
A companhia informou que apresenta pelo 22 mil funcionários em período integral que não seriam mais necessários, porém ressaltou que tentaria evitar demissões forçadas.
Lufthansa negocia planos de demissões com sindicatos
A aérea também destacou que vem tentando negociar com os sindicatos sobre planos de demissões. No entanto, a empresa somente obteve, até o momento, sucesso com o sindicato representante da tripulação de cabine alemã.
Saiba mais: Lufthansa pode cortar até cortar até 26 mil postos de trabalho
Em abril, a companhia decidiu por cortar 100 aeronaves de sua frota, de carca de 760, e não retomar as operações de seu segmento de low cost Germanwings. A Lufthansa comunicou nesta terça-feira que já retirado de operação 22 aviões, dentre eles seis Airbus A380, 11 Airbus A320 e cinco Boeings 747-400.
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