A Tarpon registrou um lucro líquido de R$ 54,4 milhões no quarto trimestre de 2018, um crescimento de 1.261% na comparação com o mesmo período de 2017, onde o lucro foi de R$ 4 milhões.
Além disso, a Tarpon registrou um lucro anual de R$ 56,2 milhões em 2018, um crescimento de 496%.
As taxas de performance foram os principais motivos para a expansão dos número do quadrimestres, com uma alta de 742% chegando a R$ 101 milhões. No entanto, as despesas gerais e administrativas aumentaram 324%, totalizando R$ 22,5 milhões.
No acumulado de 2018, a empresa adquiriu R$ 3,3 bilhões em fundo de portfólio e R$ 500 milhões em fundos de coinvestimento.
A venda do controle da Somos Educação foi finalizada no final do quarto trimestre. Dessa forma, foram distribuídos os recursos entre os cotistas dos fundos.
No entanto, foram reduzidos R$ 3,2 bilhões nos ativos sob gestão e R$ 95,3 milhões em taxa de performance.
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Tarpon e a OPA
A Tarpon anunciou em dezembro que faria uma oferta pública de aquisição de ações (OPA) para sair da bolsa.
Entretanto, o objetivo da empresa é se reinventar após o fracasso da aposta na companhia de alimentos BRF.
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A empresa é uma gestora de recursos e foi criada em 2002 por:
- José Carlos Reis de Magalhães Neto;
- Pedro de Andrade Faria;
- Eduardo Mufarej.
Na última quarta-feira (13), durante a reunião do conselho de administração da empresa, a OPA foi aprovada. Dessa forma, o capital da Tarpon será reduzido em R$ 33,388 milhões.
No entanto, para que realmente seja validade, a proposta precisa passar pelo assembleia geral extraordinária.
Além disso, o conselho da Tarpon também aprovou o pagamento de R$ 52 milhões em dividendos, referentes ao resultado de 2018.