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Hering (HGTX3) reporta lucro líquido 10% menor em 2019

Hering (HGTX3)

Foto: Hering - loja divulgação

A Cia. Hering (HGTX3) apresentou, na última quinta-feira (5), o lucro líquido de R$ 214,7 milhões, atingido em 2019. O resultado é equivalente a uma queda de 10,4% em comparação com 2018, quando a varejista lucrou R$ 239,51 milhões.

No último trimestre do ano passado, a queda, percentualmente, foi maior. A Hering lucrou R$ 63,2 milhões no intervalo entre outubro e dezembro, enquanto no mesmo período de 2018, a empresa apresentou o lucro de R$ 95,49 milhões, uma queda de 33,8%.

A receita líquida da empresa, em 2019, subiu levemente para R$ 1,54 bilhão, uma alta de 0,6% ante 2018. Um dos destaques é a receita bruta oriunda do mercado externo, que caiu 15,1%, a R$ 49,63 milhões. No mercado interno, a receita bruta cresceu 0,9%, a R$ 1,75 bilhão.

O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização), em 2019, cresceu 2%, para R$ 264,65 milhões. No quarto trimestre do ano passado, houve uma variação negativa de 6,9% em comparação com o mesmo período do ano anterior, de R$ 88,87 milhões para R$ 82,7 milhões.

A margem líquida da empresa no quarto trimestre caiu 6,5%, de 21,3%, em 2018, para 14,8%. Na comparação ano a ano, o indicador caiu 1,7%, passando de 15,6% para 13,9%.

“O quarto trimestre foi marcado por desempenho positivo das vendas em outubro e novembro, com destaque para o período da Black Friday, no qual a companhia atingiu recorde histórico de vendas neste evento. Esta performance positiva influenciou o desempenho aquém do esperado no mês de dezembro, cujo faturamento representa aproximadamente 60% das vendas do trimestre”, informou a administração da empresa em comunicado.

Veja também: Santos Brasil (STBP3) aumenta lucro líquido em 396% em 2019

Entretanto, a empresa salienta que a “ressaca de vendas após a Black Friday já era esperada em razão da antecipação de parte das compras”, o que se estendeu mesmo após a segunda metade de dezembro.

A Hering possui um valor de mercado de R$ 3,53 bilhões. Os papéis da varejista, nos últimos 12 meses, apresentaram uma desvalorização de 27,38%. Na última quinta-feira, os papéis da empresa fecharam o dia sendo cotados a R$ 21,75, após uma queda de 5,84%.

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