A Equatorial Energia (EQTL3) registrou lucro líquido de R$ 728 milhões no terceiro trimestre, alta de 32,7% na comparação com o mesmo período do ano passado. O lucro líquido ajustado foi de de R$ 607 milhões no terceiro trimestre de 2020, alta de 22,9% na base anual.
O Ebitda ajustado (lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) alcançou R$ 1,174 bilhão, crescimento de 13,7%. A receita operacional líquida, porém, recuou 13,7%, para R$ 4,208 bilhão.
A dívida líquida ao final do trimestre somou R$ 10,4 bilhões, queda anual de 5,4%. A alavancagem (dívida líquida sobre Ebitda) passou de 3,4 vezes para 2,1 vezes, na comparação anual.
O volume total de energia distribuída cresceu 4,3% na comparação com o terceiro trimestre de 2019, alcançando 5,961 GWh, com destaque para os estados do Pará e Maranhão, que cresceram, respectivamente, 6,7% e 4,6%.
No Piauí e no Alagoas, as perdas totais de energia recuaram. No primeiro estado, encerraram em 22,5%, no sexto trimestre consecutivo de queda e diminuindo 0,4 p. p. na comparação com o segundo trimestre, já o Alagoas teve o quarto recuou consecutivo, com as perdas atingindo 23,8%.
Em ambos os estados foram registradas melhoras no DEC e no FEC, indicadores enviados para a Aneel que medem, respectivamente, o tempo e o número de vezes que os consumidores ficaram sem energia elétrica no intervalo considerado.
Os estados do Maranhão e do Pará tiveram, respectivamente, perdas de 18,3% e 29,9% da energia injetada no período, segundo o release de resultados.
Os investimentos consolidados da companhia caíram 61,4% na base anual, totalizando R$ 576 milhões. Segundo o relatório, a queda se deu pela proximidade da conclusão de empreendimentos.
Recentemente, novos setores da Subestação Marituba, no Pará, entraram em operação e houve o seccionamento da Guamá-Utinga, que liga o estado do Pará à Bahia.
O que explica parte do avanço físico médio de 94,6% no setor de transmissão da Equatorial Energia. Além disso, na produção, houve a estreia do Compensador Síncrono da Subestação Tapajós.