A Ser Educacional (SEER3) registrou lucro líquido de R$ 30,068 milhões no primeiro trimestre deste ano, alcançando alta de 79,3% na comparação com o mesmo período do ano passado. O lucro líquido ajustado, por sua vez, ficou em R$ 36,221 milhões, alta de 23% em um ano.
O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) somou R$ 82,927 milhões, queda de 1,4% na comparação anual. No critério ajustado, o indicador atingiu R$ 67,863 milhões, redução de 12,6% ante o mesmo intervalo de 2020.
A margem Ebitda passou de 27,3% para 27%, enquanto a ajustada recuou de 25,2% para 22,1%.
A receita líquida do trimestre foi de R$ 306,724 milhões, praticamente estável (-0,06%) ante o mesmo período do ano anterior.
Apesar de maior captação de alunos, ticker médio da Ser Educacional cai
O grupo aponta que teve crescimento de 32,8% na captação de alunos, adicionando 77, mil estudantes. A base estudantil cresceu 17,8% na comparação anual, totalizando 218,1 mil.
A participação de alunos de ensino digital apresentou crescimento de 123,1%, alcançando 83,8 mil estudantes. Por outro lado, na modalidade de graduação híbrida (presencial), houve queda de 7,8%, para 129,7 mil alunos.
A empresa apontou que, em abril deste ano, já conta com R$ 231,841 mil matriculados, 22,7% a mais que no mesmo mês do ano passado. O ensino digital representou 13% da receita líquida e 14% do Ebitda ajustado.
A Ser Educacional encerrou o trimestre com tíquete médio líquido total de R$ 463,14, redução de 15,7%. A graduação híbrida atingiu R$ 664,49 no tíquete, com aumento de 2%, enquanto a digital recuou 25,3%, para R$ 159,34.
A Ser Educacional encerrou o trimestre com geração operacional de caixa líquida de R$ 38,5 milhões, revertendo a geração negativa de R$ 6,7 milhões apresentada um ano antes. A dívida líquida da companhia é de 117,4 milhões, ante caixa líquido de R$ 28 milhões no fim de 2020. O múltiplo de alavancagem financeira, medida pela relação entre dívida líquida e Ebitda (DL/Ebitda) ficou negativa em 0,38.
(Com Estadão Conteúdo)