Lucro da Energisa cai 47,6% no 4T19, para 353,3 milhões
A Energisa (ENGI11) registrou queda de 47,6% no lucro líquido do quarto trimestre de 2019 ante o mesmo intervalo de 2018, para R$ 353,3 milhões. Os resultados foram publicados pela empresa na última quinta-feira (12).
Caso as aquisições da ERO e da EAC não fossem levadas em conta, o lucro líquido da Energisa seria de R$ 466,2 milhões no período. No acumulado de 2019, o lucro líquido da empresa foi de R$ 527,2 milhões, uma queda de 55,3% em comparação ao ano anterior. O lucro líquido teria sido 82,7% maior no ano passado, se a combinação de negócios realizada no final do ano de 2018 não fosse considerada.
O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado foi de R$ 1,056 bilhão no quarto trimestre de 2019, uma baixa de 44,2%. No acumulado do ano passado, este indicador totalizou R$ 3,839 bilhões, uma queda de 6,2% em comparação a 2018.
A empresa destaca em seu relatório que “com a expansão dos nossos negócios, somamos, em 2019, um time de 20,5 mil colaboradores, próprios e terceirizados. Seguimos com foco nas ações de capacitação, internalização de serviços, oportunidade de carreira e treinamento de líderes”.
Investimentos e prévias da Energisa
Nos últimos cinco anos, a Energisa investiu mais de R$ 11 bilhões na modernização e expansão do setor elétrico. Em 2019, alocamos em todas nossas atividades R$ 3,2 bilhões, e em 2020, serão mais R$ 3,0 bilhões em investimentos previstos”, informa a companhia.
A empresa também destaca novos olhares para o futuro, diante de maneiras mais sustentáveis de atuação em seu mercado. “Continuamos a olhar o futuro do setor com entusiasmo e expectativas positivas frente aos grandes desafios da transição energética, que está exigindo das empresas elétricas novas formas de atuação. A eletrificação vem como solução para os desafios relacionados às mudanças climáticas, com iniciativas que promovem a eficiência energética, a modicidade tarifária e a priorização de fontes renováveis de energia”, informa a companhia.
De acordo com a Energisa, serão desativadas 17 usinas térmicas de alto custo e que utilizam combustíveis derivados de petróleo, no Acre e em Rondônia. Assim, será proporcionada uma economia de aproximadamente R$ 400 milhões por ano em custos com combustível ao Brasil, reduzindo em média 59.876 ton/ano as emissões de CO2, quando esse projeto for concluído em 2023.