O Conselho de Administração da Lojas Renner (LREN3) aprovou o programa de recompra de ações de emissão da própria companhia, sem redução de capital social. A varejista de moda recomprará até 8 milhões de ações, o que corresponde a R$ 370 milhões e 1% do total em circulação no mercado.
As corretoras que intermediarão a operação serão:
- Itaú
- Bradesco
- Credit Suisse
Com o programa de recompra, a Renner pretende ter uma “forma adicional de distribuir a geração de caixa aos acionistas, em adição ao pagamento de dividendos e juros sobre capital próprio”, informa em seu fato relevante.
A varejista também busca “promover a criação de valor para os acionistas, que pode vir através de uma estrutura de capital adequada combinada com o crescimento dos resultados e proventos por ação”.
As ações serão destinadas ao plano de ações restritas, “com prazo de 5 anos, e com proposta para a AGE 2020 para 10 anos, com estimativa de utilização nesses próximos cinco anos de 0,25% do capital social”.
Resultado da Lojas Renner em 2019 e no 4º trimestre
A Renner apresentou um lucro líquido de R$ 513 milhões no quarto trimestre do ano passado, crescimento de 16,7% em comparação com o mesmo período do ano anterior. No acumulado anual, a varejista aumentou seus ganhos em 7,7%, atingindo R$ 1,09 bilhão.
A receita total da empresa cresceu 12,1%, alcançando a marca de R$ 3,17 bilhões. A receita do varejo subiu 10,7%, para R$ 2,87 bilhões. Os custos da Renner, no entanto, cresceram 9,1%.
“Ainda vemos uma lenta recuperação econômica, mas preferimos que seja lenta, porém, consistente”, disse o vice-presidente financeiro da companhia, Laurence Gomes, à agência de notícias “Reuters”. Executivo salientou que as condições estão cada vez mais propensas para que a varejista apresente resultados melhores neste ano.
Na concepção da diretoria da Lojas Renner , o balanço refletiu o “bom” desempenho de receita no comércio no intervalo que inclui Natal e Black Friday, com um desempenho satisfatório na alavancagem operacional.