Lojas Renner (LREN3) sofre ataque e hacker pede resgate em criptomoedas, diz site
A Lojas Renner (LREN3) informou nesta quinta (19) que sofreu ataque cibernético. A ação, segundo a companhia informou em fato relevante à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), foi “criminosa e atingiu seu sistema de tecnologia da informação”. O sistema da empresa chegou a sair do ar. A Renner afirma que nenhuma loja física teve atividades interrompidas.
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De acordo com reportagem do site do Brazil Journal, um hacker se identificou como autor do ataque. Ele teria sequestrado dados de clientes da companhia – que assegura não terem sido vazados. O e-commerce chegou a cair, acrescenta a nota. As lojas físicas funcionaram utilizando backups.
O hacker, conta a matéria do Brasil Journal, pediu criptomoedas em troca dos dados roubados do sistema da Renner. Avisou que cometeu o sequestro de dados por dinheiro – na forma de criptomoedas – e ameaçou: se não for pago pela empresa, causará grave perda de dados. Não foi informado quanto o hacker pediu em troca dos dados sequestrados.
A Renner não confirma o sequestro de dados e pedido de resgate feito pelo hacker citado na reportagem do Brazil Journal.
O ataque, segundo nota da Lojas Renner, “resultou em indisponibilidade em parte de seus sistemas e operação”. A Renner diz ter acionado protocolos de controle e segurança para bloquear o ataque e “minimizar eventuais impactos”.
Na última sexta (13) o Tesouro Nacional foi alvo de um ataque hacker parecido. Segundo o Ministério da Economia. A invasão foi do tipo “ransomware”, na qual um tipo de vírus impede o acesso a informações e os criminosos geralmente pedem um resgaste para liberar o acesso ao sistema.
Renner garante: “Dados dos clientes estão preservados”
“Neste momento, a companhia atua de forma diligente e com foco para mitigar os efeitos causados, com a maior parte das operações já restabelecidas”, explica a Renner “Foi verificado que os principais bancos de dados permanecem preservados.”
A Renner não citou o sequestro de dados mencionado pela reportagem do Brazil Journal. Afirma que investiga o vazamento e ressalta ainda “que faz uso de tecnologias e padrões rígidos de segurança, e continuará aprimorando sua infraestrutura para incorporar cada vez mais protocolos de proteção de dados e sistemas.