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Lojas Renner (LREN3) pagará R$ 100,78 em juros por debênture da 9ª emissão

Lojas Renner (LREN3)- Foto: Divulgação Patinação do varejo: Lojas Renner (LREN3), Magalu (MGLU3) e mais voltam a subir; Citi eleva preço-alvo de LREN3

Lojas Renner (LREN3) - Foto: Divulgação

A varejista Lojas Renner (LREN3) pagará, no dia 12 de abril, R$ 100,78 em juros por cada debênture simples da nona emissão, não conversíveis em ações, emitidas em 10 de abril de 2019.

O valor será creditado nas contas correntes que os debenturistas da Lojas Renner indicaram quando subscreveram os títulos de renda fixa atrelados à varejista.

Debêntures são títulos de crédito que representam um empréstimo que uma Sociedade Anônima (S/A) possui com um investidor. Nas debêntures do tipo simples, os investidores emprestam recursos para uma empresa e recebem um título com uma promessa de remuneração, que deve ser feita em moeda corrente.

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Já as debêntures conversíveis são aquelas que podem remunerar o investidor com uma participação societária, ao invés de com dinheiro. No caso das debêntures da Lojas Renner, a remuneração será feita em dinheiro, uma vez que não são conversíveis em ações.

Após ver lucro cair 31%, Lojas Renner fala em investimentos de até R$ 1,1 bilhão em 2021

A Lojas Renner  anunciou que pretende investir R$ 1,1 bilhão em 2021, mais do que o dobro dos R$ 544 milhões aplicados em 2020. O anúncio vem de forma simultânea ao balanço da companhia do quarto trimestre de 2020, em que foi apresentado uma queda de 31% do lucro líquido, que foi de R$ 354 milhões.

A receita líquida foi de R$ 2,92 bilhões, com alta de 1,6%. O número, entretanto, foi impulsionado pela expansão na base de lojas físicas. Desconsiderando os novos estabelecimentos da Renner, o desempenho foi 0,8% pior do que em 2019.

O Ebitda (lucro antes de juros, dividendos e amortizações) teve queda de 26,5% em termos ajustados, para R$ 577,1 milhões. A margem Ebitda caiu 7,3 pontos percentuais, para 19,1%.

Os investimentos feito pelas varejista de moda em 2020 foram, majoritariamente, feitos na parte de tecnologia, com 48,8% dos recursos sendo utilizados nesta linha. Tentando contornar o problema do coronavírus. No quarto trimestre, os resultados foram, novamente, prejudicados por conta de um pico da doença.

Fora os investimentos feitos em tecnologia, 25% dos novos aportes da Lojas Renner foram focados no desenvolvimento de um novo centro de distribuição e apenas 18% gastos com abertura de novas lojas.

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