Lojas Americanas nega negociação para comprar Via Varejo
A Lojas Americanas negou que exista uma negociação para comprar a Via Varejo. Assim, de acordo com a rede de lojas, não há intenção de comprar a parte do Grupo Pão de Açúcar (GPA) na varejista.
Desse modo, a declaração da Lojas Americanas vem em resposta à informação divulgada pelo colunista Lauro Jardim, do “O Globo”. No domingo (2), o jornalista afirmou que a rede de lojas tinha interesse na varejista.
Assim, de acordo com ele, a intenção de fechar negócio já era presente entre donos da Lojas Americanas, da Ricardo Eletro e o empresário Michael Klein. Entretanto, a rede de lojas negou a negociação, mas confirmou que foi procurada pelo grupo Casino em 2017.
Saiba Mais: Dono da Ricardo Eletro tem interesse em aquisição da Via Varejo
O grupo é o dono do GPA, que tem parte da Via Varejo. Assim, o Casino buscava saber, na época, se existia interesse das Lojas Americanas. A empresa avaliou que a operação não era boa para seus negócios.
Intenções sobre a Via Varejo
Há rumores de que a brasileira Starboard Partners e a sua sócia, a gestora norte-americana Apollo, têm interesse em negociações com a Via Varejo. Dessa forma, no fim de maio, divulgou-se que as companhias teriam reuniões para discutir a ideia.
Saiba Mais: Ações da Via Varejo valorizam com rumores sobre venda à Amazon
O Grupo Casino detém 36,27% da Via Varejo, por meio do GPA. O interesse das sócias na aquisição da varejista seria fundir a empresa com a Máquina de Vendas. Por sua vez, a Starboard tem participação de 72% na Máquina de Vendas, que é a controladora das redes Ricardo Eletro e da Lojas Insinuante.
Além disso, a primeira intenção de compra da varejista foi divulgada pelo empresário Michael Klein no meio de maio. Assim, a ideia da família Klein para adquirir o controle da Via Varejo é encorajar investidores a se juntarem a operação.
Saiba Mais: Klein procura sócios para comprar ações da Via Varejo
O objetivo é afastar do controle o Casino. A empresa francesa renunciaria gradualmente a sua participação e ao seu poder de voto sobre a varejista. Os Klein já controlam 25,2% das ações da varejista de produtos eletrônicos. Entretanto, querem adquirir os papéis do acionista controlador.
