A Lojas Americanas (LAME4) divulgou na noite de ontem (6) seus resultados no primeiro trimestre desse ano, e os analistas do BTG Pactual observaram que os números da companhia no período ainda foram atingidos pela pandemia de coronavírus (Covid-19).
Os impactos da pandemia levaram ao fechamento de parte da base de lojas da Lojas Americanas, e à diminuição do tráfego. Apesar disso, os analistas Luiz Guanais e Victor Rogatis, do BTG Pactual, esperam que a empresa apresente “uma recuperação gradual nos próximos meses”.
Além disso, os analistas destacam que a combinação de negócios com a B2W (BTOW3), anunciada na semana passada, significa que, após a aprovação do negócio, a Lojas Americanas “deve negociar mais perto para sua investida (Americanas SA), apesar de um potencial desconto de participação, pavimentando o caminho para uma reclassificação, daí a nossa classificação de Compra”.
Entre os três primeiros meses desse ano, a Lojas Americanas registrou um prejuízo de R$ 163 milhões, contra um prejuízo de R$ 49,2 milhões anotado nos três primeiros meses de 2020.
Já a receita líquida da companhia subiu 29% na comparação ano a ano, e somou R$ 5,232 bilhões ao final de março desse ano.
O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado da empresa passou de R$ 587,8 milhões no primeiro trimestre de 2020, para R$ 461,5 milhões no trimestre equivalente em 2021.
Ao mesmo tempo, seu o GMV (volume bruto de mercadorias), entre os meses de janeiro e março, somou R$ 11,061 bilhões, crescendo 52,8% na comparação ano a ano, “sustentado pela alta penetração das vendas online”, explica a companhia.
Cotação da Lojas Americanas
Por volta das 16h30 dessa sexta-feira (7), a ação da Lojas Americanas (LAME4) operava em queda de 2%, valendo R$ 20,04. No ano, o papel acumula queda de 23,63%, frente ao fechamento a R$ 26,24 em dezembro.