Avaliada em quase US$ 3 bilhões após uma Série D de US$ 425 milhões no ano passado, a Loft é um dos unicórnios no Brasil que estão prontos para fazer o IPO nos Estados Unidos.
O cofundador da Loft, Kristian Huber, disse à Bloomberg Línea que, embora a empresa tenha governança e compliance alinhados para o IPO, a Loft ainda pode captar recursos com investidores de private equity e não há pressa para abrir o capital agora. Ele não comentou qual valuation a empresa pretende atingir ou se a startup optará pela NYSE ou Nasdaq.
Loft e Creditas: cultura e patrimônio
IPO foi uma conversa recorrente de alguns executivos durante o Tech Founders Summit, do Itaú BBA (ITUB4), realizado em São Paulo nesta quinta-feira (7). Huber apresentou um painel sobre o ecossistema ao lado de Miguel Rodrigues, CFO da Creditas. A Creditas está avaliada em quase US$ 4,8 bilhões e também abre caminho para tocar a campainha na bolsa.
Falando sobre as recentes aquisições das startups Loft e Creditas, a dupla disse que é importante alinhar cultura e patrimônio. “Precisamos que todos se sintam donos da empresa”, disse Huber.
De acordo com Rodrigues, as recentes aquisições e unidades de negócios da Creditas permitiram à empresa reduzir o custo de aquisição de clientes e potencializar o cross-selling de produtos. “Nossos principais concorrentes hoje são os maiores bancos”, disse Rodrigues.
No início do evento, o CEO do Itaú, Milton Maluhy Filho, disse que o banco está preparando um fundo de venture capital, e os ex-Redpoint eventures Anderson Thees e Manoel Lemos se juntarão ao líder do Cubo (centro de startups do Itaú) Pedro Prates neste novo empreendimento.
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