A startup do ramo imobiliário Loft começou a operar nesta segunda-feira (27) um novo fundo imobiliário (FII) na Bolsa de Valores de São Paulo (B3). O FII é negociado sob a sigla LFTT11. O fundo de R$ 360 milhões já tem investidos R$ 100 milhões. Dos R$ 260 milhões restantes, R$ 200 milhões serão captados em uma oferta restrita coordenada pela XP e pelo Itaú BBA, e outros R$ 60 milhões serão aportados pela Loft nos próximos meses.
“Esta captação é importante para financiar a contínua expansão da Loft nas capitais de São Paulo e Rio de Janeiro e vai nos permitir que possamos aumentar nossa presença nessas praças estratégicas, além de ser uma importante sinalização do mercado em termos de retomada pós-covid.”, afirmou o founder e co-CEO da Loft, Mate Pencz, no comunicado da empresa.
O montante total será utilizado na compra de imóveis em São Paulo e no Rio de Janeiro em um prazo de três anos. Em entrevista ao jornal “O Estado de S. Paulo”, o presidente executivo da Loft falou sobre o número previsto de transações que espera realizar com o valor. “Calculamos que os recursos sejam suficientes para realizarmos cerca de 2 mil transações de imóveis”, disse Pencz.
A Loft foi fundada há quase dois anos, em agosto de 2018. A empresa começou operando em 3 bairros de São Paulo. Atualmente, a companhia está presente em mais de 100 bairros na capital paulista e 14 no Rio de Janeiro, onde começou a atuar em maio passado.
Em menos de dois anos de existência a companhia foi avaliada em mais de US$ 1 bilhão e entrou para o grupo dos unicórnios no início de 2020. A Loft é apoiada por grandes investidores globais de capital de risco, como: Andreessen Horowitz, Vulcan Capital, Thrive Capital, QED Investors, Fifth Wall Ventures, Valor Capital, Monashees e Canary.
