Cade analisa compra da Liquigás pelo consórcio entre Itaúsa e Copagaz, diz jornal
O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) deverá aprovar a compra da Liquigás pelo consórcio formado entre a Copagaz, Itaúsa e Nacional Gás em novembro. A informação foi divulgada pelo Jornal “O Globo”, na coluna do jornalista Lauro Jardim, neste sábado (31).
Segundo o jornalista, a transação será aprovada a partir do próximo mês, mas com restrições. O processo está em andamento há onze meses, desde quando a Petrobras (PETR4), em novembro do ano passado, anunciou a venda da Liquigás ao consórcio pelo valor de R$ 3,7 bilhões.
No anúncio, a estatal petrolífera, informou que assinou um contrato para a venda da totalidade de sua participação na maior distribuidora de gás liquefeito de petróleo (GLP), a Liquigás.
Além disso, a Petrobras declarou que será realizado um investimento acionário minoritário e relevante por parte da Itaúsa (ITSA4) na Copagaz.
Após a divulgação, a holding controladora do Itaú Unibanco (ITUB4), havia informado ao mercado que a “Copagaz, que permanecerá sob controle acionário dos atuais acionistas, aplicará ao negócio combinado suas reconhecidas práticas de gestão e experiência de mais de 60 anos no mercado”.
Ainda segundo a Itaúsa, a Nacional Gás irá adquirir uma fatia minoritária da Liquigás e passará a ser detentora de operações em determinadas localidades.
A Copagaz distribui GLP para aproximadamente 1.800 municípios, localizados em 18 Estados brasileiros e no Distrito Federal, sendo a quinta maior companhia do setor no país.
A Liquigás atua em quase todos os Estados brasileiros, e tem 23 centros operativos, 19 depósitos, uma base de armazenagem e carregamento rodoferroviário e uma rede de aproximadamente 4.800 revendedores autorizados, tendo cerca de 21,4% de participação de mercado.