LinkedIn enfrenta fraca demanda e demitirá 6% dos seus empregados
O LinkedIn anunciou nesta terça-feira (21) que cortará cerca de 960 empregos, aproximadamente 6% de sua força de trabalho. A medida foi tomada após a rede social profissional da Microsoft (NASDAQ: MSFT) enfrentar uma queda na demanda pelos serviços de recrutamento, devido à pandemia do coronavírus (covid-19).
O CEO do LinkedIn, Ryan Roslansky, indicou que os cortes na força de trabalho da empresa serão realizados nas equipes globais de vendas e aquisição de talentos. O coronavírus teve um impacto brusco na demanda por contratação de novos funcionários, disse ele em uma mensagem publicada no site da empresa.
“O LinkedIn não é imune aos efeitos da pandemia global”, escreveu Roslansky. O setor de serviços de recrutamento da empresa “continua sendo impactado, pois menos empresas, incluindo a nossa, precisam contratar o mesmo volume que contratavam anteriormente”.
Suno One: o primeiro passo para alcançar a sua independência financeira. Acesse agora, é gratuito!
A empresa também informou que daria aos funcionários demitidos um mínimo de 10 semanas de indenização e até 12 meses de cobertura médica contínua. Os funcionários afetados pela decisão serão notificados esta semana.
O LinkedIn, com sede na Califórnia, ganha muito dinheiro com anúncios e taxas pagas pelos recrutadores. A empresa diz que possui mais de 690 milhões de usuários em mais de 200 países.
O impacto do coronavírus no LinkedIn
Com o aumento no número de casos de coronavírus nos EUA, o desemprego alcançou níveis históricos em abril, antes de chegar a 11,1% em junho. Até março, antes que a pandemia levasse os EUA a uma profunda recessão econômica, a taxa de desemprego era estável em torno dos 3,5%.
Veja também: United alerta que pode chegar a demitir 36.000 funcionários
Em abril, a Microsoft indicou que o LinkedIn sentiu os efeitos da pandemia durante o primeiro trimestre do ano, com uma diminuição dos gastos com publicidade, mesmo com a receita do trimestre subindo 21% em relação ao ano anterior. A Microsoft prevê que os gastos com publicidade permaneçam baixos no segundo trimestre.