O LinkedIn, em continuação a seu plano de investimentos em “prioridades estratégicas”, vai demitir 668 funcionários de suas equipes de engenharia, produtos, talento e finanças. Essa é a segunda rodada de demissões da rede social de contatos profissionais.
A primeira leva de cortes do LinkedIn aconteceu em maio deste ano, quando 716 pessoas foram dispensadas.
Em uma equipe de 20 mil funcionários, os cortes representam 3% do total.
Como um todo, o setor de tecnologia vem sofrendo demissões consecutivas, principalmente em grandes empresas. De acordo com a agência Challenger, Gray & Christmas, 141.516 funcionários perderam os seus empregos nos primeiros seis meses de 2023.
Segundo o LinkedIn, os cortes fazem parte da continuidade da empresa em “investir em prioridades estratégicas para o nosso futuro e garantir que continuemos a fornecer valor aos nossos membros”, conforme disse a empresa em uma postagem no blog na segunda-feira (16).
Crise de empregos abate rede LinkedIn
Os problemas do LinkedIn, uma rede feita para conectar pessoas com oportunidades de emprego, se dá em um contexto de crise e uma redução no número de funcionários procurando novos empregos, enquanto que menos empresas estão contratando. Assim, a demanda pelos serviços da plataforma é reduzida, sendo que sua principal fonte de renda é através dos anúncios e as assinaturas disponibilizadas para recrutamento e pessoas.
Apesar dos cortes, os resultados trimestrais da empresa indicaram ganhos recentes, com o quarto trimestre do ano fiscal de 2023 com uma receita de 5% maior em comparação com o ano anterior. Já no terceiro trimestre, a alta estimada era de 10%.
Na próxima semana, a Microsoft irá divulgar os seus relatórios de lucros. Por enquanto, a companhia anotou um aumento de 5% na receita do LinkedIn até o segundo trimestre (encerrado em 30 de junho deste ano) e com um leve crescimento para o trimestre finalizado em 30 de setembro.