A companhia elétrica Light decidiu fazer uma oferta pública primária e secundária de 111,1 milhões de ações. A medida foi aprovada pelo conselho de administração da empresa e foi divulgado em fato relevante na última segunda (1).
De acordo com o documento da Light, serão 100 milhões de ações ordinárias e outras 11,1 milhões de ações secundárias que pertencem a Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig), que possui 49,99% do capital da companhia elétrica, equivalente a cerca de 101,9 milhões de ações. O processo de bookbuilding vai até 8 de julho.
Se os papéis fossem negociados com o valor de fechamento do último pregão (R$ 18,58 cada ação), o negócio movimentaria cerca de R$ 2,09 bilhões.
A Light ainda afirmou que as ações ofertadas podem ter um acréscimo de 20%, chegando a 22,2 milhões de papéis, envolvendo ações da elétrica e da Cemig nos mesmo valores das demais negociadas.
O valor das ações e a aprovação do aumento de capital vão passar por avaliação do conselho de administração da empresa. No entanto, isso só passará a ser discutido depois que a Light finalizar o processo de captação de intenções de investimentos e investidores profissionais.
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A oferta será coordenada pelas seguintes instituições:
- Banco Itaú (Líder);
- Citi;
- Santander;
- XP;
- BTG Pactual;
- Bradesco BBI;
- BB Invetimentos.
De acordo com a empresa, ainda será buscado uma colocação das ações o exterior.
Recursos para a Light
Por meio do fato relevante a empresa afirmou que os recursos adquiridos no negócio serão destinados “para fortalecimento e otimização de sua estrutura de capital, reduzindo assim o seu nível de endividamento e melhorando sua posição de caixa.
Alinhado a Light, a Cemig decidiu reduzir seu plano inicial de oferta de ações dando preferência para que a elétrica ofertasse mais papéis e assim conseguisse mais recursos.
A Light é quem distribui eletricidade na região metropolitana do Rio de Janeiro.