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Light (LIGT3) dispara 9,3% na bolsa; entenda motivos

Light (LIGT3) substitui três cargos de diretoria e se despede de Eduardo Gotilla

Light (LIGT3). Foto: Divulgação

As ações da Light (LIGT3) fecharam em alta de 9,3% no pregão desta segunda-feira (22), com mais capítulos na recuperação judicial da companhia.

Entre as novidades, existe a possibilidade de uma assembleia em 20 dias, após detentores do Certificado de Recebível Imobiliário (CRI) Corp Light serem convocados no último dia 12 de maio, quando a Light pediu recuperação judicial.

Um banco private que ofereceu CRIs para clientes de alta renda teria solicitado a nova assembleia.

Até então, somente investidores institucionais têm marcado presença nas reuniões sobre a empresa. Segundo a Uqbar, nenhum dos 44 investidores pessoa física que detêm R$ 38,3 milhões de participação na Light esteve na primeira assembleia.

O restante é de um investidor pessoa jurídica, que por sua vez não deu margem para formação de quórum e a assembleia não foi instalada.

A reunião previa negociações para contratação de um assessor legal para representar os detentores de CRIs. A assembleia, aliás, foi convocada pela emissora dos títulos, a Virgo.

Aceleração da Recuperação judicial

Além das questões envolvendo detentores de títulos de dívida, o processo de recuperação judicial pode ser impactado positivamente pela retomada de mediação extrajudicial – que permite a ambas as partes utilizar meios alheios à resolução judicial.

Até então o trâmite estava sendo conduzido pelo Centro Brasileiro de Mediação e Arbitragem (CBMA), sem resultados conclusivos.

Contudo, a decisão da 3ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro, no dia 15 de maio, encerrou a mediação que havia sido deferida em sede da cautelar.

No processo de mediação, há o impacto da autonomia da vontade das partes, dando margem para reuniões e assembleias que tragam resoluções para equacionar os problemas atuais.

O processo de recuperação judicial da Light uma dívida na casa dos R$ 11 bilhões, e envolve 30 empresas, incluindo bancos credores, gestoras e representantes de debenturistas.

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