Light (LIGT3) aprova captação de dívida de R$ 20 mi junto com Santander

A Light (LIGT3) comunicou ao mercado, nesta sexta-feira (25), que seu conselho de administração aprovou a captação de dívida pela Lajes Energia por meio da emissão de cédula de crédito bancário no valor de R$ 20 milhões com o Banco Santander (SANB4; SANB3)

No documento, ata da reunião do conselho, foi aprovado a “garantia real, na forma de cessão fiduciária de recebíveis, no âmbito da operação. A prestação de garantia fidejussória, na forma de aval, no âmbito da operação, foi aprovada pela Light”.

Light poderá emitir debêntures incentivadas para financiar obras

O Ministério de Minas e Energia aprovou em julho deste ano um projeto de investimentos da Light que irá permitir à companhia elétrica emitir debêntures incentivadas para financiar as obras.

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O aval do governo foi realizado como prioritário e publicado no Diário Oficial da União. A autorização dará a possibilidade à Light de tornar viável o projeto de investimento em sua infraestrutura de distribuição de energia. Dessa maneira, a autorização viabilizará aportes em expansão, renovação ou melhoria da rede realizados até 2021, excluindo eventuais investimentos em obras do programa de universalização do acesso Luz Para Todos.

O Plano de Desenvolvimento da Distribuição da Light, além de poder ser financiado através de debêntures, inclui R$ 604 milhões em investimentos realizados no ano passado. O projeto também engloba R$ 764 milhões planejados para este ano e mais R$ 729,7 milhões previstos para 2021, conforme informações divulgadas pela companhia ao governo federal.

As empresas do segmento energético foram responsáveis por grande parte da emissão de debêntures de infraestrutura em 2019, com R$ 27,3 bilhões em operações. Os números representam uma alta de 41% ante 2018, segundo dados do Ministério da Economia.

Companhia adere a empréstimo coordenado pelo BNDES

A Light anunciou, também em julho, que decidiu aderir à Conta Covid, empréstimo coordenado pelo Banco de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), através da solução regulatória criada pelo governo e regulamentada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

A companhia aderiu pela sua subsidiária Light Serviços de Eletricidade e solicitou o teto previsto para a empresa, no valor de até R$ 1,326 bilhão. O montante  é referente à diminuição do faturamento e da arrecadação, assim como dos diferimentos previstos para os consumidores do Grupo A (médios e grandes clientes).

“Tendo em vista que o tratamento do reequilíbrio econômico previsto no Contrato de Concessão deverá ser definido nos próximos meses, a Light Sesa, em conjunto com as demais distribuidoras, continuará trabalhando para o reconhecimento dos efeitos extraordinários da pandemia como ativos financeiros no seu resultado operacional”, salientou a Light em comunicado.

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Poliana Santos

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