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Light (LIGT3) vê ‘alento’ em meio à crise com possível revisão extraordinária na tarifa

Light (LIGT3) substitui três cargos de diretoria e se despede de Eduardo Gotilla

Light (LIGT3). Foto: Divulgação

A Light (LIGT3) negocia junto à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) uma revisão tarifária extraordinária. De acordo com informações divulgadas pela Coluna do Broadcast nesta terça (2), caso a proposta seja aprovada, isso daria um alento na operação da concessionária de energia.

Segundo a reportagem, essa foi uma das medidas apresentadas pela Light à Aneel na semana passada com o intuito de amenizar a crise. Caso a revisão tarifária seja aprovada, a empresa teria mais fôlego financeiro para cumprir seus compromissos.

Até o momento, a empresa conta com uma proteção jurídica que suspendeu as cobranças dos credores e debenturistas por 30 dias, prazo prorrogável por esse mesmo período.

Ao Broadcast, a Aneel confirmou que se encontrará com o conselho de administração da Light “para atualizar sobre as condições de prestação do serviço” e disse que não se manifestaria sobre os temas debatidos no encontro.

Crise na Light

distribuidora de energia do Rio de Janeiro fechou 2022 com um prejuízo líquido de R$ 5,6 bilhões, afetada por efeitos não recorrentes contabilizados no quarto trimestre. Em 2021, a Light havia registrado lucro de R$ 398 milhões.

De acordo com o mapeamento do Status Invest, nos últimos doze meses, as ações da Light amargam uma derrocada de 61,07%. Confira o gráfico:

Cotação LIGT3

Gráfico gerado em: 02/05/2023
1 Ano

De acordo com o Broadcast, um dos principais debates em torno da crise na Light está atrelado as perdas não técnicas definidas para a concessão, números que teriam que ser revistos e ajustados tendo em vista a dificuldade enfrentada pela companhia, especialmente nas áreas dominadas pelo crime organizado.

Um caminho inicial para esse debate foi aberto no início do ano, quando a Light enviou uma carta à Aneel na qual disse que esses patamares são incompatíveis com a realidade da concessão, o que “resultaria na imposição de perdas operacionalmente inviáveis e economicamente insustentáveis, comprometendo a saúde financeira da companhia”.

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