A Light informou nesta sexta-feira (31) por meio de fato relevante que estuda a possibilidade de fazer um oferta pública primária de ações.
De acordo com a Light, a oferta deve ser feita “no Brasil e no exterior para investidores institucionais qualificados nos Estados Unidos da América para investidores que sejam considerados não residentes ou domiciliados nos Estados Unidos da América”.
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Além disso, a empresa informou que a oferta pode contar com uma parcela secundária dos acionistas da empresa. O principal objetivo dessa captação de recursos é reduzir o endividamento da Light.
Alavancagem financeira
A nova presidente da Light, Ana Marta Veloso, disse no último dia 16 que a empresa está “aberta a vários tipos de alternativas” com o intuito de diminuir sua alavancagem financeira.
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“O nosso nível de alavancagem está alto. Temos que endereçar a questão. Estamos abertos a vários tipos de alternativas”, disse, durante teleconferência com investidores.
Resultado financeiro da Light
No primeiro semestre de 2019, a distribuidora obteve um prejuízo líquido de R$ 24,6 milhões. No mesmo período de 2018, esse número foi de lucro líquido de R$ 18,3 milhões.
Segundo as demostrações dos resultados, a receita líquida da empresa foi de R$ 2,93 bilhões nos três primeiros meses do ano, ante os R$ 2,62 bilhões de 2018, elevação de 11,7%. Já o custo de venda da companhia teve alta de 16,0% no primeiro trimestre, com R$ 2,52 bilhões.
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O lucro operacional foi de R$ 158,3 milhões no primeiro trimestre deste ano, um crescimento de 4,5%. No ano passado, esse valor foi de R$ 151,4 milhões. Além disso, a Light teve uma despesa financeira de R$ 194,6 milhões no primeiro trimestre de 2019, elevação de 58,4% ante o mesmo período de 2019.