Lemann eleva em US$ 100 milhões a sua participação na Kraft Heinz
O empresário suíço-brasileiro Jorge Paulo Lemann, sócio do 3G Capital, fundo de investimentos criado em 2004, aumentou sua participação na Kraft Heinz.
O sócio do fundo bilionário adquiriu 3,49 milhões de ações da Kraft Heinz. Agora, o empresário detém 3,51 milhões de ações.
“Estou aumentando meu investimento na Kraft Heinz porque acredito em seu potencial de recuperação e planejo manter esse investimento a longo prazo”, afirmou Lemann, em comunicado, após a aquisição.
De acordo com a nota, alguns parceiros da 3G, que são liderado por Lemann, investiram pessoalmente na companhia. Ao todo, juntos, adquiriram quase 30% das ações, aproximadamente US$ 200 milhões. A 3G Capital, enquanto fundo, vendeu cerca de 25 milhões de ações da Heinz.
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“A 3G continua sendo uma proprietária comprometida de longo prazo com a empresa e não possui plano ou intenção atual de vender ações adicionais”, afirma o fundo em determinado trecho do comunicado.
No dia 6 de julho, na XP Expert, Lemann afirmou que a Kraft Heinz fracassou, no entanto, que será consertada.
Segundo o executivo, não é possível construir algo tão grande na indústria de alimentos quanto na parte cervejeira. Assim, o grande sonho inicial da Kraft Heinz acabou.
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“Tínhamos o sonho grande de fazer na área de comida, com a Kraft Heinz, o que fizemos em cerveja. Infelizmente, isso não andou”, declarou o empresário.
Resultados da Kraft Heinz
A companhia divulgou seus resultados contábeis do segundo trimestre de 2019. O lucro líquido da gigante do segmento alimentar ficou em US$ 405 milhões, o que significa uma baixa de 60% em comparação ao ano passado. O lucro ajustado por ação no período entre abril e junho foi de US$ 0,78.
A receita líquida chegou a US$ 5,96 bilhões, um recuo de 5,5% na comparação ano a ano. Especialistas esperavam uma receita de US$ 6 bilhões.
Já a receita semestral somou US$ 12,36 bilhões. A quantia foi 4,8% mais baixa do que a do mesmo período de 2018. Negócios de exportação e uma unidade de alimentos refrigerados da Kraft Heinz foram responsáveis pela baixa na América Latina.
