Lava Jato: Polícia Federal prende 12 auditores da Receita Federal
Agentes da Polícia Federal (PF) e do Ministério Público Federal (MPF) prenderam, nesta quarta-feira (2), no Rio de Janeiro, 12 auditores e analistas da Receita Federal suspeitos de extorquir dinheiro de investigados da Lava Jato.
De acordo com a investigação, o supervisor de Programação da Receita na Lava Jato do Rio, Marco Aurélio Canal, é apontado como o chefe do esquema, e é um dos presos.
“Marco Aurélio Canal é detentor de cargo com acesso a informações sensíveis e relevantes acerca das investigações da Operação Lava Jato e detém conhecimento amplo de como funcionam os órgão de controle do Estado, ocupando relevante papel no âmbito da Organização Criminosa”, afirmou o MPF.
As investigações apontam que Canal usavas as informações sigilosas que tinha acesso para extorquir dinheiro, em troca de redução ou cancelamento de multas.
Lava Jato prende auditores da Receita Federal
Ao todo, na manhã desta quarta, a Operação Armeira, denominada pelos Agentes, cumpre 14 mandados de prisão. Até o momento de conclusão dessa matéria, 12 foram presos.
Os mandados de prisão que não foram cumpridos foi de José Carlos Lavoura, que está em Portugal, e uma mulher.
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Além disso, a Operação cumpre outros 39 mandados de busca e apreensão, todos expedido pela 7ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro.
Confira os nomes dos alvos da Operação Armeira
Pedidos de prisão preventiva:
- Daniel Monteiro Gentil (preso)
- Elizeu da Silva Marinho (preso)
- José Carlos Lavouras (foragido)
- Marcial Pereira de Souza (preso)
- Marco Aurélio da Silva Canal (preso)
- Monica da Costa Monteiro Souza
- Narciso Gonçalves (preso)
- Rildo Alves da Silva (preso)
- Sueli Monteiro Gentil
Pedidos de prisão temporária:
- Alexandre Ferrari Araujo (preso)
- Fábio dos Santos Cury (preso)
- João Batista da Silva (preso)
- Leonidas Pereira Quaresma (preso)
A PF informou que na casa Elizeu da Silva Marinho foi apreendido R$ 120 mil em espécie. A operação desta quarta é baseada nas novas delações do ex-presidente da Fetranspor, Lélis Teixeira, e de Ricardo Siqueira. Os dois são réus em fases da Lava Jato.