Ícone do site Suno Notícias

Laranjas no PSL: PF não encontra registros de serviços de gráficas a candidatas

auditores

auditores

A Polícia Federal não encontrou comprovações de que algumas gráficas prestaram serviço para candidatas suspeitas de serem laranjas no PSL. A PF fez buscas em cinco gráficas de Minas Gerais na investigação que apura se o PSL usou candidatas apenas para conseguir verba eleitoral.

A Polícia Federal não conseguiu encontrar registros dos serviços prestados ao partido. Isso reforça a suspeita de que as gráficas não forneceram produtos para as supostas laranjas no PSL. A hipótese usada na investigação é de que o serviço não foi feito ou então foi realizado para outros candidatos.

A primeira gráfica afirmou que só guardar os registros por seis meses, e, por isso, os procurados pela polícia já haviam sido jogados fora. Outra, disse que só anota os pedidos em blocos de papel, que também já teriam sido descartados.

A terceira também confirmou que os registros foram para o lixo. Já a quarta gráfica disse que não registrava pedidos, que eram feitos por telefone ou pessoalmente. No mesmo sentido, a quinta empresa alvo das buscas afirmou não guardar os pedidos em documentos físicos.

Saiba Mais: PF faz buscas na sede do PSL em MG para apurar candidaturas laranjas

Além das gráficas, a PF também investigou, na busca por laranjas no PSL, o irmão de um coordenador da campanha de integrante do PSL. As empresas do suspeito declararam terem prestado serviço às candidatas, mas elas não funcionam há 2 anos.

Laranjas no PSL

As suspeitas sobre o esquema de laranjas no PSL começaram após a “Folha de São Paulo” divulgar o caso. Segundo o jornal, algumas mulheres eram colocadas como candidatas, mas não haviam esforços reais do partido para serem eleitas.

A intenção com as candidatas laranjas seria conseguir verba eleitoral para usar na campanha de outros nomes do partido. A suspeita é de que o esquema ocorreu nas bases do partido em Minas Gerais e em Pernambuco.

Saiba Mais: Ministro do Turismo teria desviado recursos na eleição com laranjas

O caso levou à queda do secretário-geral da Previdência, Gustavo Bebianno, que era comandante nacional do partido em 2018 e foi acusado de participar do esquema de laranjas no PSL.

Sair da versão mobile