Lançamentos de imóveis em São Paulo caem 8% em 2020, mas vendas atingem recorde

O Sindicato da Habitação de São Paulo (Secovi-SP) informou nesta quarta-feira (10) que os lançamentos de imóveis na cidade de São Paulo apresentaram queda de 8% no ano passado ante 2019, para 60 mil unidades.

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Por outro lado, as vendas de imóveis residenciais novos no ano passado avançaram 4,5%, para 51.417 unidades atingindo um novo recorde de vendas.

Em coletiva de imprensa, o economista-chefe, Celso Petrucci, apontou que os empreendimentos relacionados ao programa Casa Verde e Amarela foram responsáveis por 29,4 mil dos lançamentos no ano passado.

O Secovi destacou que a força dos empreendimentos lançados dentro do programa Casa Verde e Amarela sustentaram o mercado imobiliário na capital paulista durante o ano passado, quando respondendo por 49% dos lançamentos totais, e um tíquete médio de R$ 200 mil.

Já os imóveis de médio e alto padrão tiveram lançamentos de 16,6 mil, enquanto os de até um dormitório 14,1 mil.

Além disso, o valor geral de vendas (VGV) foi de R$ 25,024 bilhões em 2020, o que representa um recuo de 5% ante o ano anterior. A velocidade de vendas (VSO) caiu 11% na mesma comparação.

Petrucci destaca que “é bom notar que a demanda por imóveis de médio e alto padrão é maior que as 16,6 mil unidades vendidas em 2020, mas em decorrência das questões de restrição envolvendo a pandemia tivemos uma compressão na procura de interessados”.

Setor de imóveis esta otimista para 2021

Em relação à esse ano, o Secovi prevê um avanço no volume geral de vendas entre 5% a 10%, repetindo o bom desempenho dos últimos dois anos.

No entanto, o presidente do sindicato, Basilio Jafet apontou preocupação com a alta nos preços de insumos de construção. O. movimento pode afetar a estimativa da entidade.

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“Estamos muito otimistas com o mercado imobiliário de São Paulo, mesmo com essas questões envolvendo a pressão inflacionária nos materiais de construção”, aponta Jafet

“Não parece ser mais o caso, se os insumos continuarem neste ritmo as construtoras ligadas ao CVA podem ter um gargalo muito importante, uma vez que as margens deles já são comprimidas e não podem repassar os custos aos clientes”, completou ele sobre o setor de imóveis em 2021.

Com informações do Estadão Conteúdo.

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Laura Moutinho

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