Kora Saúde (KRSA3) estreia na bolsa em alta de 13%
Seguindo na temporada de ofertas iniciais de ações (IPOs, do inglês), a Kora Saúde (KRSA3) figura como destaque positivo em seu primeiro dia de bolsa, com alta de 13,75% por volta das 11h30 desta sexta-feira (13), cotada a R$ 8,19.
Contudo, a companhia já chegou a registrar alta de 18,89% no início das negociações. Vale frisar que a Kora saiu do leilão por volta das 10h45, e levanta quase R$ 770 milhões em sua oferta restrita.
A definição da sua faixa de preço em R$ 7,20 ocorreu na quinta (12), um dia antes estrear na Bolsa de Valores de São Paulo (B3).
Segundo a companhia de saúde, os recursos obtidos com a oferta devem potencializar a compra de ativos (que incluem o pagamento de uma parcela da compra de um hospital) e também para inauguração de novas unidades de saúde.
Vale frisar que o IPO foi anunciado em abril, e a empresa visava levantar um capital de R$ 1,68 bilhões com a venda dos papéis. No início do ano, a Kora também havia interrompido o processo de IPO “em razão da atual conjuntura dos mercados financeiro e de capitais.”
Agora, sendo uma companhia de capital aberto, a Kora também mira uma diversificação de segmentos, com entrada na oncologia, imagem e diagnósticos.
Quem é a Kora?
A companhia é “natural” do Espírito Santo, mas também opera no Tocantins e Mato Grosso, além do Distrito Federal. Nas suas planilhas, constam 11 hospitais e 5,5 mil funcionários.
A empresa é uma rede independente de hospitais privados no Brasil. Em 2020, ela possuía 1.272 leitos, dos quais 293 são Unidade de Tratamento Intensivo (UTI).
O grupo também fornece serviços de oncologia ambulatorial, assim como apoio diagnóstico a pacientes particulares ou através de empresas conveniadas, companhia
No seu balanço anual de 2020, a empresa teve lucro líquido de R$ 17,54 milhões, revertendo prejuízo de R$ 2,327 milhões no ano anterior.
O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) da Kora cresceu de R$ 62,151 milhões para R$ 107,123 milhões na mesma comparação. A receita líquida de contratos saiu de R$ 442,035 milhões, em 2019, para R$ 612,287.