Kora Saúde (KRSA3) tem prejuízo líquido de R$ 14 milhões, por contas de aquisições
Em seu primeiro balanço financeiro após a abertura de capital, a Kora Saúde (KRSA3) registrou prejuízo de R$ 14,7 milhões no terceiro trimestre de 2021 (3T21), revertendo lucro de R$ 13,2 milhões ante o mesmo período do ano passado. De acordo com a empresa, o resultado foi impactado pelo aumento das despesas financeiras, em função da liquidação de parte significativa de contas a pagar por aquisição, destaca em relatório.
Já o lucro líquido da Kora Saúde no acumulado dos nove meses do ano somou R$ 19,8 milhões, queda de 4,09% na comparação de base anual. Em termos de receita líquida, no terceiro trimestre de 2021, a empresa cresceu 110% na base anual, para R$ 324,5 milhões, e 6% na comparação com o segundo trimestre.
O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, amortização e depreciação) ajustado no mesmo período foi de R$ 78,4 milhões, alta de 67% frente um ano atrás. A margem Ebitda ajustada ficou em 24,2%, queda de 6,1 pontos porcentuais (p.p.) na comparação com o 3T20.
Segundo o balanço da Kora Saúde, no terceiro trimestre de 2021 um importante detrator da margem foi a consolidação dos novos hospitais, que pressionam temporariamente as margens operacionais, visto a rentabilidade inferior à operação “mesmos hospitais”.
Em setembro deste ano, a Kora somava 1.467 leitos, sendo 1.250 operacionais, um crescimento de 91% ante o terceiro trimestre de 2020 e aumento de 15% em relação ao segundo trimestre de 2021. O resultado é devido a consolidação dos Hospitais São Mateus e Gastroclínica, ambos em Fortaleza, no Ceará, ressalta a empresa.
A dívida líquida da Kora Saúde ao final de setembro era de R$ 609 milhões, redução de 39,4% ante o montante registrado ao final de junho, de R$ 1,004 bilhão. O caixa e equivalentes de caixa finalizou o perído em R$ 652,741 milhões.
Última cotação da Kora Saúde
A cotação da Kora Saúde fechou em alta de 1,08% no pregão de sexta-feira (12), com as ações valendo R$ 6,61. Desde o IPO, em agosto, os papéis da empresa desvalorizaram 22,05% frente precificação de R$ 7,20.
