Kora Saúde (KRSA3) precifica ação no piso e IPO movimenta R$ 769,6 milhões

A Kora Saúde (KRSA3) precificou a sua oferta pública inicial de ações (IPO, em inglês) em R$ 7,20 por ação, no piso da faixa indicativa que ia até R$ 9,96. Com isso, a oferta restrita, ou seja, destinada apenas para os investidores profissionais, movimentou R$ 769,6 milhões.

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A estreia da Kora Saúde na B3 ocorrerá no segmento Novo Mercado, no dia 13 de agosto deste ano. O IPO da Kora aconteceu sob a coordenação do líder Banco Itaú BBA (ITUB4)Banco Bradesco BBI (BBDC4), XP Investimentos, Banco Santander (SANB11), Banco J.P. Morgan, Banco Safra e do UBS Brasil.

A companhia pretende utilizar os recursos líquidos provenientes da oferta primária para:

  • expansão inorgânica através de aquisição de ativos (incluindo o pagamento de parcela do preço de aquisição do Hospital Anchieta);
  • ampliação dos ativos já existentes;
  • inauguração de novos hospitais;
  • expansão de outros segmentos hospitalares (oncologia, imagem, diagnóstico).

É válido lembrar que no início do ano, a Kora Saúde havia interrompido o processo de IPO “em razão da atual conjuntura dos mercados financeiro e de capitais.”

Sobre Kora Saúde

A Kora Saúde é uma rede independente de hospitais privados no Brasil. Em 2020, a companhia possuía 11 hospitais próprios, somando 1.272 leitos, dos quais 293 de Unidade de Tratamento Intensivo (UTI). As unidades estão espalhadas pelos Estados do Espírito Santo, do Mato Grosso e do Tocantins, além do Distrito Federal.

O grupo também fornece serviços de oncologia ambulatorial, bem como apoio diagnóstico a pacientes particulares ou através de empresas conveniadas, companhias seguradoras, entidades de assistência médico-hospitalar e cooperativas de saúde.

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No acumulado de 2020, a Kora Saúde registrou um lucro líquido de R$ 17,54 milhões, revertendo prejuízo de R$ 2,327 milhões no ano anterior. O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) cresceu de R$ 62,151 milhões para R$ 107,123 milhões na mesma comparação. A receita líquida de contratos com clientes saiu de R$ 442,035 milhões, em 2019, para R$ 612,287 milhões no ano passado.

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Poliana Santos

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