KISU11 estreia na Bolsa com alta de 10%, negociado a R$ 113,2
O Kilima Fundo de Investimento em Cotas de Fundos Imobiliários SUNO 30 (KISU11) estreou na Bolsa de Valores de São Paulo (B3) nesta sexta-feira (15) com alta de 10%, negociado a R$113,82. O KISU11 é um Fundo de Fundos da Kilima Asset que replica o índice SUNO 30, por licenciamento.
O KISU11 realizou sua primeira oferta de distribuição pública no dia 14 de outubro de 2020, e captou R$ 76,3 milhões em 763,2 mil cotas. O fundo tem como objetivo a aquisição de cotas de outros FIIs que estejam admitidas à negociação na B3. O ativo investe em cotas dos fundos imobiliários indicados pelo índice da SUNO Research.
“O KISU11 é um índice diferenciado, que traz o melhor em termos de construções de índices que existem no exterior, traduzido para o mercado brasileiro”, explicou Eduardo Levy, diretor da Kilima Gestão de Recursos.
Desde o início de novembro, o SUNO 30 FII valorizou 4,44%, contra 3,74% do IFIX e 0,31% do CDI. Houve a distribuição de R$ 0,246299 de rendimentos em novembro e de R$ 1,0527 referentes a dezembro.
“Estamos falando de um fundo passivo, mas com gestão ativa. Ou seja, é um fundo que acompanha o índice SUNO 30, mas que tem características para gerar alfa. Por exemplo, o fundo teve uma performance melhor do que o SUNO 30, que por sua vez teve uma performance melhor do que o IFIX“.
Sobre o SUNO 30
O SUNO 30 foi lançado pela Suno em 2020, e é composto por 30 fundos imobiliários distribuídos entre os segmentos do “tipo tijolo” – que investem em imóveis físicos – e FIIs do “tipo papel”, que investem em investimentos de renda fixa do setor imobiliário.
Outros critérios para a inclusão dos FII no índice SUNO 30 são:
- Pelo menos um pagamento de proventos ao longo dos últimos doze meses.
- Fazer parte da composição do IFIX.
- Não ser um Fundo de Fundos (FoF).
- O Fundo deve possuir mais que um ativo.
O objetivo do índice SUNO 30 é servir como como benchmark para monitorar o desempenho dos fundos imobiliários listados na B3.
Os fundos que compõem o SUNO 30 são os 30 que se encaixam nos critérios claros e transparentes pré-estabelecidos na criação do índice e sofrem revisões de 4 em 4 meses. Esses fundos permanecem ou entram/saem da carteira conforme o desempenho. Esses critérios possibilitam ao SUNO30 condições de criar resultados melhores que o IFIX e outros índices criados com base no IFIX.
Na Suno, a área responsável pelos assuntos ligados ao KISU11 é a área de índices, sob gestão do Leonardo Maranhão.