A JSL (JSLG3) teve um lucro líquido de logística de R$ 25,4 milhões, alta de 12,4% ante o mesmo período de 2019. A receita líquida da empresa somou R$ 733,2 milhões, recuo de 6,3%.
A receita líquida de serviços da JSL caiu 9,2% na comparação anual, somando R$ 437,8 milhões. Segundo a empresa, a queda se explica pelos impactos da pandemia do coronavírus.
Já o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, amortização e depreciação) atingiu R$ 118 milhões, queda de 6,1%.
Segundo o release de resultados, a JSL alongou sua dívida, que passou de 2,5 anos em setembro de 2019 para 4,4 anos em setembro deste ano. O custo da dívida caiu 3 pontos porcentuais, chegando a 3,9% no final do trimestre.
A JSL investiu R$ 53,9 milhões no trimestre (capex bruto), queda anual de 35%.
Mudanças recentes na JSL
A JSL captou R$ 694 milhões em uma oferta pública de ações primária, em 10 de setembro. Desde ontem, as ações passaram a ser negociadas como JSLG3. Em agosto de 2020, a empresa anunciou duas aquisições, sendo 75% da Fadel e 100% da Transmoreno.
A Fadel reforça a participação da JSL em distribuição urbana no setor de bebidas e alimentos, bens de consumo e comércio eletrônico. Já a Transmoreno expande a participação da JSL em transporte de veículos novos sobre carretas “cegonhas” e na prestação de serviços de logística automotiva.
Além disso, a companhia aprovou em agosto uma reorganização societária, deixando de exercer função de holding para ser uma empresa independente com foco na prestação de serviços logísticos.
A alavancagem (dívida líquida sobre Ebitda) foi de 2,6 vezes, em linha com o ano anterior. Ao considerar os efeitos das compras da Transmoreno e da Fadel, a alavancagem chega a 3,1 vezes.
O caixa livre gerado pela JSL foi de cerca de R$ 261,7 milhões nos últimos 12 meses encerrados em setembro de 2020.