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Funcionários do JPMorgan e Goldman Sachs voltam aos escritórios e concorrentes seguem em home office

Funcionários do JPMorgan e Goldman Sachs voltam aos escritórios

JPMorgan. Foto: Reprodução Facebook

Há uma divisão crescente em Wall Street, enquanto empresas como Goldman Sachs e JPMorgan estão adotando uma abordagem linha-dura, reforçando a equipe pessoalmente cinco dias por semana em Nova York, concorrentes comoCitigroup estão promovendo flexibilidade.

Os funcionários do JPMorgan foram solicitados a estarem de volta ao escritório nesta terça-feira (6), incluindo equipes de comunicações, tecnologia e operações. Os membros da equipe de vendas, negociação e pesquisa foram orientados a retornar em tempo integral em junho. Ao passo que muitos funcionários de vendas e negociações já estiveram no escritório durante grande parte do ano passado.

Os membros da equipe do Goldman, por sua vez, retornaram em 14 de junho e foram recebidos com uma frota de food trucks. David Solomon, CEO do banco, disse em fevereiro que trabalhar em casa não é o novo normal: “É uma aberração que vamos corrigir o mais rápido possível.”

Os líderes de ambos os bancos dizem que estar no escritório leva a uma melhor colaboração e geração de ideias, e reclamaram ainda que os funcionários são menos produtivos em casa.

Para aqueles que retornam ao escritório, algumas empresas instituíram requisitos de vacinas, enquanto outras estão exigindo práticas continuadas de distanciamento social para qualquer funcionário não vacinado.

Todavia, outros bancos estão apostando que a atitude rígida parecerá desatualizada e os ajudará a atrair novos talentos. Um estudo recente da McKinsey mostrou que mais da metade dos funcionários prefere o trabalho híbrido, ou seja, uma mistura de trabalhar remotamente e ir para o escritório, ante 30% antes da pandemia.

De maneira oposta ao JPMorgan e ao Goldman, o Citigroup informou em março que a maior parte de sua força de trabalho estaria no escritório cerca de três dias por semana. “Nossa visão é que você não pode voltar ao que era, você tem que seguir em frente”, disse Tyler Dickson, co-diretor global de bancos, mercados de capitais e consultoria.

 

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