O JP Morgan (NYSE: JPM), maior instituição financeira dos Estados Unidos, registrou queda de mais de 50% no lucro líquido no segundo trimestre de 2020. Esse valor é equivalente a um lucro de US$ 4,69 bilhões (R$ 25,53 bilhões), ou US$ 1,38 por ação.
O banco informou que reservou cerca de US$ 10,5 bilhões em provisões para cobrir possíveis perdas com empréstimos em razão da pandemia do novo coronavírus (covid-19). Os analistas ouvidos pela agência de notícia norte-americana “Dow Jones” estimavam a queda no lucro do JP Morgan para US$ 1,15 por ação.
Os investidores avaliam o resultado do principal banco dos Estados Unidos como parâmetro para a economia da maior potência econômica mundial.
Em comparação com o mesmo período no ano passado, o JP Morgan havia registrado lucro líquido de R$ 9,65 bilhões, ou US$ 2,82 por ação.
“Apesar de alguns dados macroeconômicos positivos recentes e de uma ação governamental significativa e decisiva, ainda enfrentamos muita incerteza em relação ao futuro caminho da economia. No entanto, estamos preparados para todas as eventualidades, já que nosso balanço patrimonial nos permite continuar sendo um aporto em meio a tempestade”, afirmou o presidente-executivo, Jaime Dimon.
JP Morgan registra queda de 68,7% no lucro líquido do 1T20
O lucro líquido do primeiro trimestre de 2020 do JP Morgan foi de US$ 2,87 bilhões (R$ 14,86 bilhões) ou US$ 0,78 por ação, equivalente a uma queda de 68,73%, em comparação com o mesmo período no ano de 2019.
A queda significativa no lucro apresentado pelo banco de investimento é devido ao impacto da covid-19. O JP Morgan reservou US$ 6,8 bilhões para cobrir empréstimos para empresas que enfrentam dificuldades em se manter em meio à crise.
No primeiro trimestre do ano passado, o lucro líquido foi de US$ 9,18 bilhões de dólares, ou US$ 2,65 por ação. Os analistas da Refinitv esperavam em média US$ 1,84 por ação e os da FactSet estimavam US$ 2,18 por papel no lucro do primeiro trimestre deste ano.
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A receita da instituição financeira passou de US$ 29,85 bilhões no período de janeiro a março de 2019, para US$ 29,07 bilhões no primeiro trimestre de 2020.
“O primeiro trimestre nos trouxe alguns desafios sem precedentes e nos demandou foco naquilo que um banco pode fazer: ficar forte, resiliente e bem posicionado, para dar suporte a seus acionistas”, disse o CEO do JP Morgan, Dimon, por meio de um comunicado da empresa.
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