O lucro líquido do primeiro trimestre de 2020 do JP Morgan (NYSE: JPM) foi de US$ 2,87 bilhões (R$ 14,86 bilhões) ou US$ 0,78 por ação, equivalente a uma queda de 68,73%, em comparação com o mesmo período no ano de 2019.
A queda significativa no lucro apresentado pelo banco de investimento é devido ao impacto da pandemia do novo coronavírus (covid-19). O JP Morgan reservou US$ 6,8 bilhões para cobrir empréstimos para empresas que enfrentam dificuldades em se manter em meio à crise.
No primeiro trimestre do ano passado, o lucro líquido foi de US$ 9,18 bilhões de dólares, ou US$ 2,65 por ação. Os analistas da Refinitv esperavam em média US$ 1,84 por ação e os da FactSet estimavam US$ 2,18 por papel no lucro do primeiro trimestre deste ano.
A receita da instituição financeira passou de US$ 29,85 bilhões no período de janeiro a março de 2019, para US$ 29,07 bilhões no primeiro trimestre de 2020.
“O primeiro trimestre nos trouxe alguns desafios sem precedentes e nos demandou foco naquilo que um banco pode fazer: ficar forte, resiliente e bem posicionado, para dar suporte a seus acionistas”, disse o CEO do JP Morgan, Jamie Dimon, por meio de um comunicado da empresa.
JP Morgan apresenta alta de 21% no lucro líquido do 4T19
O JP Morgan registrou alta de 21% no lucro líquido no quarto trimestre de 2019 ante o mesmo período de 2018. O saldo positivo foi de US$ 8,5 bilhões (cerca de R$ 35 bilhões), ou seja, US$ 2,57 por ação.
A receita líquida entre outubro e dezembro avançou 9% na comparação anual, para US$ 28,3 bilhões. O Retorno Sobre o Patrimônio Líquido (ROE) foi de 14%.
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A carteira de crédito do banco diminuiu 1% no período ante o quarto trimestre de 2018. A instituição financeira salientou que a carteira teria crescido 3% se não fosse a venda de uma das carteiras de crédito imobiliário.
No acumulado do ano, as ações do JP Morgan, negociadas na Bolsa de Valores de Nova York, valorizaram 42,8%. Os papéis encerraram o mês de dezembro cotados em US$ 139,4.
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