JP Morgan: negocia para resolver questões de falsificação de US$ 1 bi

O JP Morgan (NYSE: JPM) está em processo de negociações avançadas com as autoridades americanas para pagar US$ 1 bilhão (aproximadamente R$ 5,6 bilhões) com a finalidade de resolver as acusações de spoofing (manipulação do mercado financeiro), de acordo com pessoas a par da situação. As informações foram divulgadas pelo jornal Financial Times nesta quarta-feira (23).

As acusações feitas ao JP Morgan são por manipulação dos mercados de metais e títulos do Tesouro, ao passo que o  acordo proposto permitiria ao banco evitar processos pelas alegadas atividades, informou uma das pessoas a par da situação ao Financial Times.

As investigações estão sendo feitas pelo Departamento de Justiça, da Securities and Exchange Commission e da Commodity Futures Trading Commission.

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Além disso, Dois ex-comerciantes do banco, Christian Trunz e John Edmonds, já se confessaram culpados por colocar milhares de ordens falsas para manipular os preços de metais preciosos entre os anos de 2007 e 2016.

Caso as negociações cheguem à um acordo, as investigações  sobre a culpabilidade do banco por falsificação por parte de seus negociantes de ouro, prata, outros metais e títulos do governo dos EUA podem ser encerradas.

Em seu relatório anual publicado em abril, o banco disse que estava “envolvido em discussões com vários reguladores” sobre alegações, incluindo “enriquecimento sem causa e atos enganosos” relacionados ao comércio de metais preciosos e títulos do Tesouro pelo banco.

Duas pessoas familiarizadas com a situação disseram que o acordo não resultaria em quaisquer restrições às negociações ou operações do JP Morgan, e que o banco estava negociando um acordo de ação penal diferida, que permitiria continuar com suas atividades, desde que cumpram certas condições.

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O valor de US $ 1 bilhão de pena para as acusações foi relatado pela primeira vez pela Bloomberg.

Outros bancos, incluindo Deutsche Bank, UBS e HSBC já foram multados por falsificar os mercados de metais preciosos. No caso do JP Morgan, o DoJ alegou que o Trunz “aprendeu a falsificar com traders mais experientes e com o conhecimento e consentimento de seus supervisores”.

Rafaela La Regina

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