J.P. Morgan apresenta alta de 21% no lucro líquido do 4T19
O J.P. Morgan (NYSE: JPM) informou, nesta terça-feira (14), que obteve alta de 21% no lucro líquido no quarto trimestre de 2019 ante o mesmo período de 2018. O saldo positivo foi de US$ 8,5 bilhões (cerca de R$ 35 bilhões), ou seja, US$ 2,57 por ação.
A receita líquida obtida pelo J.P. Morgan entre outubro e dezembro avançou 9% na comparação anual, para US$ 28,3 bilhões. O Retorno Sobre o Patrimônio Líquido (ROE) foi de 14%.
A carteira de crédito do banco diminuiu 1% no período ante o quarto trimestre de 2018. A instituição financeira salientou que a carteira teria crescido 3% se não fosse a venda de uma das carteiras de crédito imobiliário.
No acumulado do ano, as ações do banco, negociadas na Bolsa de Valores de Nova York, valorizaram 42,8%. Os papéis encerraram o mês de dezembro cotados em US$ 139,4.
“Enquanto enfrentamos um alto nível contínuo de questões geopolíticas complexas, o crescimento global se estabilizou, embora em um nível mais baixo, e a resolução de algumas questões comerciais ajudou a apoiar a atividade dos clientes e do mercado até o final do ano”, disse o presidente-executivo da instituição financeira, Jamie Dimon.
Otimismo do JP Morgan com 2020
Em dezembro, o J.P. Morgan informou que recomenda uma alocação de investimentos com maior risco para 2020. O objetivo é aproveitar o impulso da economia global após a desaceleração dos últimos meses.
As indicações da instituição financeira englobam bancos japoneses, ações alemãs e mercados emergentes, como o Brasil. O banco continua com a recomendação underweight em títulos de dívida e aconselhou diminuir a exposição em ouro.
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O banco salientou que o maior risco aos mercados em 2020 é a eleição presidencial estadunidense, principalmente se uma candidata do Partido Democrata, como Elizabeth Warren, vencer a disputa eleitoral. “Se os riscos cíclicos ou políticos retrocederem em 2020, seria difícil para os alocadores de ativos não aceitarem maior peso em ações”, disseram os analistas.
O J.P. Morgan recomenda uma posição comprada no câmbio em dólar e no franco suíço como proteção contra os riscos das eleições primárias, quando há o risco dos democratas ascenderem seu líder.