A Johnson & Johnson irá fazer uma reestruturação nas operações do Brasil. A informação é do jornal “Valor Econômico”.
A reestruturação deve ser feita no setor de consumo da Johnson & Johnson e ocorre após dois meses do atual CEO do conglomerado, Thibaut Mongon, assumir a presidência. Ao todo, o corte deve atingir 134 mil funcionários no mundo e 7 mil pessoas no Brasil. Os valores correspondem a 1% e 1,7% do total de empregados do grupo respectivamente.
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A medida visa elevar a lucratividade, reduzir os custos e acelerar a digitalização do setor, que possuí as seguintes marcas:
- o absorvente íntimo Sempre Livre;
- o hidrante Neutrogena;
- o xampu OGX;
- os medicamentos Tylenol e Zarbee’s Naturals;
- do enxaguante bucal Listerine;
- e da linha de produtos de higiene Johnson’s Baby;
Ao todo, a companhia está presente em 23 segmentos.
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Ao “Valor”, a empresa confirmou a reestruturação. “Para alcançar as mais de um bilhão de pessoas que usam nossos produtos diariamente, estabelecemos um novo modelo global de negócios que nos permitirá operar com mais eficiência”.
Ainda segundo o comunicado, algumas áreas estão recebendo investimentos, enquanto outras estão passando por reorganização para diminuir a complexidade, como as estruturas de reporte. Os cortes afetam todos os níveis hierárquicos.
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Nos três primeiros meses, a Johnson & Johnson registrou uma receita de US$ 20 bilhões, elevação de 0,1% em comparação com o mesmo período do ano passado. Já a divisão de consumo obteve queda de 2,4% na receita no fim do trimestre, para US$ 3,31 bilhões. Na área de farmacêutica houve elevação de 4,1% ante 2018, para US$ 10,24 bilhões. No caso da área de equipamentos médicos, a companhia somou US$ 6,45 bilhões, queda de 4,6% na base anual.