Johnson & Johnson: Lucro cresce 32% no 4T19; receita vem abaixo da estimativa

A Johnson & Johnson apresentou lucro de US$ 4,01 bilhões no quarto trimestre de 2019, um aumento de 32% em relação ao mesmo período de 2018. A empresa, entretanto, teve receita abaixo do que era esperado por especialistas.

A receita da Johnson, que produz o medicamento Spravato e o Tremfya, cresceu 3,5%, para US$ 10,55 bilhões no quarto trimestre. Entretanto, ficou abaixo da media esperada por especialistas, que era de US$ 10,63 bilhões.

A divisão de consumo, que considera os produtos da linha Baby, registraram crescimento de 0,9% na receita, para US$ 3,57 bilhões. Por outro lado, a área de equipamentos médicos apresentou uma baixa de 0,5%, para US$ 6,63 bilhões.

As vendas do medicamento Stelara, para uma doença inflamatória de pele, avançaram 17,7%, para US$ 1,70 bilhão. Os números ficaram abaixo do que era esperado pelo Credit Suisse de US$ 1,79 bilhão. As vendas do medicamento Imbruvica cresceram 24,5%, para US$ 875 milhões. A estimativa para essas vendas eram de US$ 907 milhões.

As vendas de dispositivos médicos diminuíram de US$ 6,67 bilhões para US$ 6,63 bilhões, ficando também abaixo da estimativa de analistas, de US $ 6,69 bilhões.

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Depois da divulgação dos resultados, as ações da empresa tiveram queda de 0,68% na manhã desta quarta-feira (22), no pré-mercado da Bolsa de Nova York, sendo cotadas a US$ 148,26.

Johnson & Johnson tem indenização reduzida

Um tribunal da Filadélfia, nos Estados Unidos, reduziu o montante da multa indenizatória que a multinacional farmacêutica terá de pagar em um processo acerca do antipsicótico Risperidona, de US$ 8 bilhões (R$ 33,3 bilhões) para US$ 7 milhões (R$ 29,1 milhões).

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A decisão aconteceu após um júri condenar a companhia a desembolsar US$ 8 bilhões a um homem que diz ter utilizado o Risperidona e, quando criança, acarretou em ginecomastia (aumento das mamas). Segundo o reclamante, a farmacêutica não avisou de forma adequada sobre o risco.

Após a medida, a Johnson & Johnson solicitou que o valor fosse reduzido, salientando que era excessivo e desproporcional aos US$ 680 mil em indenizações pagas ao homem.

Juliano Passaro

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