A Johnson & Johnson – J&J (JNJB34) planeja se dividir em duas, separando o grupo voltado a bens de consumo e o de medicamentos e equipamentos médicos, segundo executivo-chefe, Alex Gorksy, afirmou ao Wall Street Journal.
A Johnson & Johnson confirmou o fato em comunicado publicado no início desta sexta-feira (12). Após a notícia, a ação subia 2,74% no pré-mercado em Nova York, às 10h08 (pelo horário de Brasília).
Já o BDR da J&J (JNJB34), negociado na Bolsa de Valores de São Paulo (B3), subia 2,33%, valendo R$ 60,09, por volta das 16h55.
A J&J separará seus negócios no setor de consumo em 18 a 24 meses, afirmou Gorksy, diante de mudanças entre seus clientes e mercados do restante do negócio nos últimos anos, inclusive durante a pandemia da covid-19. O executivo-chefe disse que a intenção é conduzir a separação sem gerar impostos a pagar, embora detalhes da operação tenham ainda de ser fechados.
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A J&J anotou um lucro liquido de US$ 3,67 bilhões no terceiro trimestre desse ano, o que corresponde a uma alta de 3,2% em relação a igual período de 2020.
O resultado da J&J equivale a um ganho por ação ajustado de US$ 2,60, superando a previsão de analistas consultados pela FactSet, de US$ 2,35.
De acordo com o documento, as vendas totais da empresa subiram de US$ 21,082 bilhões entre julho e setembro do ano passado a US$ 23,338 bilhões no mesmo intervalo do exercício atual. Neste caso, o saldo ficou ligeiramente abaixo do consenso do mercado, de US$ 23,642 bilhões.
Os ganhos da Johnson & Johnson foram impulsionados pela divisão farmacêutica, embalada pelas vendas da vacina contra o coronavírus, embora o produto seja comercializado sem objetivo do lucro. Nessa área, as vendas totais se elevaram 13,8% na base comparativa em questão.
Com informações do Estadão Conteúdo e da Dow Jones Newswires.