A Johnson & Johnson (NYSE: JNJ), anunciou nesta quinta-feira (20) que iniciará a fase final de sua vacina experimental contra o coronavírus (covid-19) em setembro. O teste da gigante do setor de saúde e beleza dos EUA também informou que se prepara para disponibilizar a vacina a partir do início do próximo ano.
O estudo final da empresa será realizado em até 60.000 adultos saudáveis, fazendo dele o maior teste até o momento. Segundo o diretor científico da Johnson & Johnson, Paul Stoffels, os pesquisadores avaliarão a segurança e a capacidade da vacina de induzir uma resposta imune.
A Johnson & Johnson pode obter os resultados sobre a capacidade de prevenção segura contra o coronavírus da vacina até o final do ano, disse Stoffels. Se for bem sucedida, a empresa espera que o tratamento seja disponibilizado no início de 2021, e a J&J planeja fabricar até um bilhão de doses até o final do próximo ano.
A empresa fechou um acordo com o governo para desenvolver a vacina
A Johnson & Johnson fechou um acordo de US$ 1 bilhão (cerca de de R$ 5,6 bilhões) no início de agosto com o governo dos EUA para garantir a entrega de cem milhões de dose da sua vacina experimental contra o coronavírus. A notícia vem à tona em meio a uma corrida global para a produção e distribuição de um medicamento capaz de combater o novo vírus.
De acordo com o contrato, a Johnson & Johnson fabricará e entregará sua vacina experimental SARS-CoV-2 nos EUA. Em um comunicado realizado na quarta-feira, a gigante da saúde norte-americana informou que espera que a vacina experimental entre em estágio avançado em setembro.
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O governo dos EUA firmou recentemente uma série de acordos com empresas como Pfizer e Moderna para garantir o acesso à vacina. O acordo com a J&J ocorre após o lançamento de um estudo mostrando que a vacina candidata da empresa gerou uma forte resposta de anticorpos em primatas e forneceu proteção utilizando uma única dose.