Os Estados Unidos aprovaram no sábado (27) o uso emergencial da vacina da Johnson & Johnson. O imunizante é o único no mundo que usa apenas uma dose.
A vacina da Janssen, braço farmacêutico da Johnson & Johnson é a terceira aprovada pela Agência de Alimentos e Medicamentos dos Estados Unidos (FDA), após o imunizante da Pfizer e da Moderna. A vacina foi testada em mais de 44 mil pessoas nos EUA, África do Sul e América Latina.
Segundo a J&J, seu imunizante possui uma eficácia de 66% em casos moderados e graves de covid-19, incluindo as novas variantes da doença. A vacina , é eficaz em interromper os estágios avançados da doença, evitando 85% das contaminações graves e 100% das hospitalizações e mortes.
“Uma dose vai mantê-lo fora do hospital, mantê-lo fora da unidade de terapia intensiva e mantê-lo fora do necrotério”, disse o assessor de vacinas da FDA, Dr. Paulo Offit.
Vacina da J&J
O patamar de proteção da vacina contra a infecção por coronavírus moderada a grave foi de 72% nos Estados Unidos, 66% na América Latina e 57% na África do Sul, 28 dias após a vacinação, embora tenham sido observados resultados positivos após o 14º dia. A vacina também mostrou proteção contra a variante B.1.351, detectada na África do Sul.
A taxa de eficácia do imunizante é menor do que a apresentada pela Pfizer e BioNtech. Contudo, de acordo com especialistas, os resultados não são comparáveis, já que os números da vacina da J&J não levam em consideração casos leves do vírus.
A tecnologia utilizada pelo braço da Johnson & Johnson na vacina é a de vetor viral, da mesma forma que no medicamento da Astrazeneca-Oxford e da Sputnik V. São vacinas que possuem partes do vírus estimuladas para transportar genes do coronavírus e induzir a resposta imunológica no corpo do paciente.
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