O presidente eleito dos EUA, Joe Biden, falou nesta sexta-feira (8), durante coletiva de imprensa, sobre a invasão do Capitólio que aconteceu na última quarta-feira (6). Ele considera que é necessária uma longa investigação, incluindo sobre o comportamento de policiais que apareceram tirando selfies junto aos invasores.
“Há de se fazer com que não aconteça novamente”, destacou Biden, sinalizando que cenas similares fazem parte de ditaduras. O democrata ainda qualificou os criminosos como “terroristas domésticos”.
Apesar disso, o presidente eleito afirmou confiar no serviço secreto para que sua posse, que deve acontecer no dia 20 de janeiro, “seja segura”.
Ainda comentando sobre a posse, Biden falou sobre a ausência do atual presidente Donald Trump, e afirmou que é positiva, e um tema em que ambos concordam. Apesar disso, afirmou que o vice-presidente Mike Pence é “bem-vindo na cerimônia”, em vista de manter ritos.
O presidente eleito pondera que Trump não está mais apto a servir como presidente. Segundo Biden, se a situação em Washington tivesse ocorrido seis meses atrás, seria passível de uma retirada legal, mas, próximo ao fim do mandato, esta não é uma prioridade.
“Há republicanos tão desapontados com conduta de Trump quanto eu”, salientou Biden sobre a invasão ao Capitólio dos EUA, acrescentando que há “opositores que deveriam sentir vergonha”.
O democrata ainda citou nominalmente o senador Ted Cruz. Para ele, Cruz seria “tão responsável pela situação quanto Trump”.
Biden afirma que pacote fiscal inteiro estará na soma de trilhões de dólares
Durante a coletiva, Biden ainda afirmou que o pacote fiscal inteiro “estará na soma de trilhões de dólares” e sem dar mais detalhes, disse que deve sair na próxima semana. Ele salientou que o “próximo pacote fiscal terá bilhões para vacinas e governos locais”.
O político destacou que as prioridades são a contenção do coronavírus (Covid-19) no país e ajudar os mais vulneráveis. Biden reafirmou estar “comprometido a vacinar 100 milhões de pessoas nos primeiros 100 dias”.
Segundo Biden, os negócios comandados por minorias tiveram menos apoio até agora, e seriam alvos preferenciais de uma nova rodada de ajudas, assim como empresas pequenas teriam prioridade sobre companhias maiores. “Vamos perseguir fraudes para garantir que verbas cheguem a quem precisa”, afirmou o político
Com informações do Estadão Conteúdo
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