JHSF reporta lucro líquido de R$ 326,7 milhões em 2019, alta de 508,5%
A JHSF (JHSF3), após o fechamento do mercado na última quinta-feira (13), divulgou seu balanço do ano passado. De acordo com a companhia, o lucro líquido anual cresceu 508,5%, atingindo R$ 326,7 milhões.
Na comparação trimestral, a JHSF teve um lucro de R$ 211 milhões no intervalo de outubro a dezembro do ano passado, 197,4% maior do que mesmo período do ano anterior.
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A receita líquida chegou a R$ 636,8 milhões em 2019, alta de 39,6%. Somente no último trimestre, o valor atingido foi de R$ 186,7 milhões. Já o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado foi de R$ 226,9 milhões no acumulado anual, frente a R$ 141,6 milhões de 2018.
O segmento de renda recorrente, que considera os shoppings da companhia, teve uma receita 16,3% maior devido ao crescimento de 15,6% das vendas dos lojistas e o aumento da taxa de ocupação, passando para 2,3%.
Já o segmento de hotéis e restaurantes reportaram uma alta de 15,6% da receita, elevada pela inauguração de dois restaurantes (Marea e Gero Panini), além de maior diária média e número de “couverts” vendidos, e a abertura de três hotéis ao longo do ano anterior. São eles:
- Angra dos Reis
- Salvador
- Belo Horizonte
As despesas operacionais cresceram 8,7%, chegando a R$ 49,4 milhões, estimuladas por incorporação, cujas despesas subiram cinco vezes, na comparação de ano para ano, devido ao aumento da atividade comercial e de marketing, com a abertura do Fasano Cidade Jardim e Village Boa Vista.
“Acreditamos que, aliado à busca pela excelência na produtividade e eficiência operacional, executamos a gestão financeira de forma disciplinada, visando altas taxas de retorno sobre o capital investido e objetivando a melhoria do fluxo de caixa, a otimização dos investimentos e a preservação da liquidez”, informou a administração da empresa em comunicado.
Na última quinta-feira, as ações da JHSF apresentaram alta de 1,16% na Bolsa de Valores de São Paulo (B3), cotadas a R$ 7,87. Nos últimos 12 meses, os papéis da empresa valorizaram expressivos 310,49%.