Nesta terça-feira (27), a JHSF (JHSF3) anunciou uma parceria com a CFLY Consultoria e Gestão Empresarial (C-FLY) para a criação de uma operadora de base fixa (FBO) no Aeroporto Internacional de Guarulhos (GRU), que terá 83,5% de participação da JHSF. Após o comunicado, os analistas do BTG Pactual mantiveram a recomendação de compra dos ativos.
Conforme anunciado, a JHSF também assumirá compromissos de investimentos da C-Fly no FBO do aeroporto de Guarulhos, visando a modernização da infraestrutura para clientes da aviação executiva. A C-Fly, por sua vez, adquirirá 16,5% do Catarina Executive International Airport por R$ 116 milhões.
O comunicado cita que a JHSF e a C-Fly mantêm relacionamento desde 2012, quando foi começado o desenvolvimento do São Paulo Catarina Aeroporto Executivo Internacional.
“A nova sociedade entre JHSF e C-Fly visa um pipeline de oportunidades no segmento de operação de FBOs, com o objetivo de propiciar a melhoria da qualidade dos serviços oferecidos ao crescente número de usuários”, declara a JHSF.
“Mudança deve fortalecer os planos internacionais da JHSF”
Segundo os analistas do BTG Pactual, a JHSF não concedeu muitos detalhes sobre os retornos esperados para o FBO de GRU, “mas gostamos da iniciativa, pois pode ajudar a empresa a expandir seus voos internacionais e ganhar participação de mercado no nicho de aviação executiva, duas frentes nas quais tem se destacado”.
Diante disso, o BTG Pactual mantém recomendação de compra para a ação da JHSF, “negociada a 0,6x P/NAV”. O preço-alvo indicado é de R$ 9,00.
Cotação do JHSF3 em 2022
Nesta quinta-feira (29), último pregão do ano, as ações da JHSF fecharam em queda de 2,52%, a R$ 5,02.
O cenário em baixa foi observado tanto em dezembro quanto no acumulado deste ano. No último mês de 2022, os ativos da JHSF registraram queda de 8,43%. Já no ano, a perda foi de 6,38%.