Analistas observam valuation atraente na JHSF (JHSF3): “Portfólio de primeira e forte demanda”

O BTG Pactual reiterou sua recomendação de “compra” para as ações da JHSF (JHSF3) após o Investor Day da empresa.

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Os analistas veem as ações da JHSF negociadas a um valuation atraente e os consumidores de renda alta como mais resilientes em meio a uma cenário macro difícil. O BTG tem preço-alvo de R$ 9 para o ativo.

Mas a JHSF continua confiante nas perspectivas de médio e longo prazo para o desenvolvimento imobiliário, diz o BTG. Essa confiança vem de pontos como banco de terrenos de primeira linha da empresa e “know-how” no nicho de alto padrão.

Além disso, a companhia afirmou que planeja aumentar a atuação em imóveis residenciais para locação e já possui 15 unidades em seu portfólio, contam os analistas.

A JHSF reiterou a forte demanda por ABL (Área bruta locável) em seus shoppings e está focada em expansões projetos greenfield, previsto para 2024.

No segmento de aeroporto, a JHSF conta com 8 hangares em operação e outros 4 a serem entregues até março de 2023. “Quer expandir voos internacionais e ganhar mercado no nicho de jatos médios”, ressalta o BTG.

No segmento de hotel, a JHSF inaugurou dois restaurantes nos Estados Unidos, com previsão de entregar o Hotel Fasano Miami no primeiro semestre de 2024.

O BTG também destacou a JSHF Capital, nova linha de negócios da JHSF que oferecerá aos clientes “produtos financeiros”.

A JHSF Capital quer captar recursos no primeiro semestre de 2023, administrando três fundos com foco em renda, shoppings e crédito imobiliário.

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JHSF (JHSF3) tem receita sólida do segmento imobiliário, diz XP

No terceiro trimestre, a incorporadora JHSF (JHSF3) reportou lucro líquido de R$ 159,7 milhões. Isso representa uma queda de 25,3% em relação ao mesmo período do ano passado. De modo geral, a maior parte dos números apresentados pela empresa ficou acima do esperado pela XP Investimentos.

Os resultados no terceiro trimestre foram positivos, na interpretação do Head de Real State da XP, Ygor Altero. Do lado positivo, ele cita o crescimento da receita, que chegou a 9,3% ao ano, “motivado pelo desempenho operacional resiliente em geral”.

Já do lado negativo, a XP Investimentos observa uma compressão da margem bruta para 60,5%, conforme esperado. A razão disso, segundo a casa de análises, é pelo “mix de receita da JHSP agora focado em empreendimentos imobiliários, com margens menores em relação aos terrenos”.

Cotação

As ações da JHSF caíram 6,46% nesta segunda-feira (5), cotadas a R$ 5,21.

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Ana Clara Macedo

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