O Ministério Público do Trabalho (MPT) pediu que o abatedouro de aves da JBS (JBSS3) localizado em Trindade do Sul, no Rio Grande do Sul, fosse paralisado por 14 dias a partir do próximo sábado (13). A determinação foi anunciada pela juíza Gilmara Pavão Segala, da Vara do Trabalho de Frederico Westphalen, também no Rio Grande do Sul, nessa sexta-feira (12).
Segala ainda destacou que a decisão afeta todos os funcionários da unidade da JBS, mas eles devem continuar recebendo seus respectivos salários.
Além disso, a juíza definiu que a companhia deve aplicar testes de coronavírus (Covid-19) em seus trabalhadores, a partir do 10° dia de distanciamento.
Além disso, a companhia recebeu ordens de um tribunal na última quarta-feira (20) para paralisar a linha de produção em sua fábrica em São Miguel do Guaporé, em Rondônia. A medida deve perdurar até que a companhia execute planos para evitar a propagação do novo coronavírus na planta.
Essa fábrica da JBS conta com cerca de 900 funcionários. De acordo com os procuradores, cerca de 60% das pessoas que contraíram o novo coronavírus em São Miguel do Guaporé trabalham para a multinacional.
Juiz interdita frigorífico da JBS em Caxias do Sul por 14 dias
O Juiz Marcelo Porto, da 6ª Vara do Trabalho, determinou a suspensão de atividades da unidade da JBS em Caxias do Sul, no Rio Grande do Sul, por 14 dias. A interdição foi pedida em ação civil pelo Ministério Público do Trabalho (MPT). De acordo com o órgão, a empresa é um foco de transmissão do novo coronavírus.
Saiba mais: JBS (JBSS3) consegue liminar para reabrir planta no RS
Contudo, A JBS obteve na última terça-feira (9) uma liminar para reabrir a unidade de processamento de carne suína em Caxias do Sul (RS), que havia sido interditada por decisão da Justiça do Trabalho.