JBS (JBSS3): Juiz interdita frigorífico em Caxias do Sul por 14 dias
O Juiz Marcelo Porto, da 6ª Vara do Trabalho, determinou a suspensão de atividades da unidade da JBS (JBSS3) em Caxias do Sul, no Rio Grande do Sul, por 14 dias. A interdição foi pedida em ação civil pelo Ministério Público do Trabalho (MPT). De acordo com o órgão, a empresa é um foco de transmissão do novo coronavírus (covid-19).
Desse modo, a JBS possui duas unidades interditadas judicialmente por tempo determinado. Na semana passada, um abatedouro de bovinos em Rondônia foi interditado.
“A empresa reitera que tem como objetivo prioritário a saúde de seus colaboradores e ressalta que desde o início da pandemia tem adotado um rígido protocolo de prevenção contra a covid-19 na sua unidade de Caxias do Sul e em todas as suas plantas no Brasil, conforme as orientações dos órgãos de saúde e protocolo do Ministério da Saúde, Economia e Agricultura”, afirmou em nota a empresa.
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A JBS afirmou que não comenta processos judiciais em andamento e ressaltou que segue as orientações do Hospital Albert Einstein “e especialistas médicos contratados pela companhia para apoiar a implantação rigorosa de medidas para a proteção de seus colaboradores”.
A progressão dos casos da doença preocupavam o MPT. Entre os 1.699 trabalhadores do frigorífico, 11 estavam afastados por sintomas de coronavírus em 10 de maio, e 247 na última quinta-feira (4). “Os trabalhadores estão submetidos a condições que viabilizam a contaminação e a transmissão da covid-19”, disse a procuradora do caso.
Pilgrim’s Pride, do grupo JBS, é acusada de cartel nos EUA
Um grupo de executivos da indústria de carne de frango, incluindo o CEO da Pilgrim’s Pride, do grupo JBS, Jayson Penn, foi indiciado sob a acusação de cartel. A informação foi divulgada na última quarta-feira (3) pelo jornal “The Wall Street Journal”.
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Segundo a acusação, a empresa do grupo JBS e os outros grupos teriam trabalhado em conluio desde o final de 2016 par fixar preços dos produtos a base de frango dos EUA, ganhando assim US$ 65 bilhões (cerca de R$ 350 bilhões). Restaurantes e outros compradores de aves perceberam a ilegalidade e resolveram processar os principais produtores, acusando-os de coordenar ilegalmente suas operações para aumentar os preços.