A empresa de alimentos JBS (JBSS3) inaugurará um novo confinamento, com capacidade para confinar 12 mil bois por ano, em dois giros e meio, no município de Confresa (MT).
Com o anúncio, a nova unidade se unirá a outros dois confinamentos da JBS inaugurados neste ano, o de Rio Brilhante (MS) e de Campo Florido (MG), com capacidade para 10 mil animais.
Uma unidade de confinamento é caracterizada por um espaço onde os produtores encaminham os gados para a última fase de engorda, que precede a venda do produto. Nesse tipo de unidade, a dieta dos animais é baseada em farelo de soja e milho. De modo geral, a JBS cobra um valor pelo confinamento do animal na planta e, ao final do processo de engorda, adquire-os para o abate.
Além das três unidades inauguradas em 2020, a empresa já contava com plantas de confinamento em Castilho (SP); Guaiçara (SP); Lucas do Rio Verde (MT); Nova Canaã do Norte (MT); e Terenos (MS). Os oito confinamentos combinados possuem a capacidade de engorda de mais de 116 mil cabeças de gado por ano.
Acionista da JBS cobra indenização dos irmãos Batista
Na semana passada, a JBS divulgou uma carta do acionista SPS, que abriu uma arbitragem pedindo que a companhia seja indenizada por Joesley Batista, Wesley Batista, da família controladora, e executivos da holding J&F por “todos os prejuízos causados à companhia”.
O documento vai na contramão da proposta do BNDESPar, o braço de investimentos diretos do BNDES, de abrir uma nova ação indenizatória contra representantes da controladora J&F.
No dia seguinte após a publicação da carta, as ações da JBS encerram em queda de 3,31%, levando a uma desvalorização acumulada de 8,19% na semana, a maior do Ibovespa. Hoje, às 15h27, as ações da empresa operavam em baixa de 1,13%, cotadas a R$ 21,06.